O aumento dos roubos de carga em São Paulo, uma ameaça crescente para os caminhoneiros

O aumento dos roubos de carga em São Paulo, uma ameaça crescente para os caminhoneiros
Foto: Reprodução / Internet

Motoristas de caminhão vivem com medo diário devido ao aumento dos roubos de carga

Recentemente, um caminhoneiro e seu ajudante foram mantidos reféns por 17 horas na região metropolitana de São Paulo. O episódio ocorreu enquanto descarregavam uma tonelada de alimentos. Graças ao rastreador, a Polícia Militar conseguiu localizar o caminhão e surpreendeu os criminosos em flagrante, recuperando parte da carga avaliada em R$19.000.

Estatísticas Inquietantes

Em janeiro deste ano, apenas no estado de São Paulo, foram registrados 400 roubos de carga, 47 furtos e 15 receptações. Os alimentos lideram a lista das cargas mais visadas. Segundo o especialista em segurança pública, Coronel José Vicente, a alta demanda por produtos como arroz e feijão impulsiona a atividade criminosa, pois esses itens são facilmente distribuídos para receptadores, até mesmo em pequenos armazéns nas periferias.

O Medo dos Motoristas

Com o aumento dos casos, os motoristas de caminhão enfrentam um medo constante. Em uma entrevista ao telejornal Fala Brasil da Record TV, um caminhoneiro assaltado enquanto descarregava carga em Guarulhos, na Grande São Paulo, compartilhou sua experiência. “Como não reagimos, nos tornamos alvos fáceis para eles”, relatou o motorista. “Certamente, se tivéssemos reagido, em uma área isolada como aquela, poderíamos ter acabado mortos.”

Alvos dos Criminosos

Não são apenas os caminhões de grande porte que estão sob a mira dos criminosos. De acordo com o especialista em segurança, vans de entregas de compras online e até mesmo veículos dos correios são alvos comuns. Um motorista dos Correios foi assaltado 25 vezes.

Medidas de Segurança

Para evitar serem alvos, os motoristas autônomos devem investir em equipamentos de segurança, como rastreadores e câmeras, e procurar trafegar em locais mais seguros. “É essencial evitar rotas menos seguras e optar por vias bem iluminadas e com presença policial”, recomenda o especialista.