Um caso arquivado, mas não esquecido: a busca continua após 28 anos
Em Goiás, a família de Agmar Paula de Assis busca desesperadamente por informações sobre o caminhoneiro que desapareceu há mais de duas décadas. Agmar partiu de Itumbiara, no sul de Goiás, para realizar algumas viagens em março de 1996 e, após dois dias, fez uma ligação para saber sobre seus filhos, mas depois disso, nunca mais foi visto.
Agmar, que hoje teria 70 anos, foi visto pela última vez em um posto de combustíveis em Uberaba, Minas Gerais. Lara Paula Rodrigues, sua filha, que tinha apenas sete meses de idade quando ele desapareceu, decidiu compartilhar o caso nas redes sociais em 2016, quando o desaparecimento completou 20 anos.
Lara expressou o quão doloroso foi crescer sem a presença de um pai, contando com sua mãe para desempenhar ambos os papéis. Ela ainda mantém a esperança de encontrar seu pai vivo. A ausência de notícias só intensifica a saudade da família, que ainda está sem pistas sobre o que aconteceu com Agmar.
Tânia Regina Rodrigues, esposa de Agmar, expressou o desejo de descobrir o que aconteceu com ele e questionou por que ele não voltou, caso esteja vivo.
Divina Paula Rodrigues, irmã de Agmar, relatou que o caso foi registrado nas delegacias de Uberaba e Itumbiara, mas nenhuma informação foi obtida ao longo desses anos. Ela suspeita que Agmar pode ter sido enganado por uma carga e possivelmente assassinado.
O delegado Marco Antônio Maluf esclareceu que, sem a localização do corpo, não é possível confirmar um homicídio. Além disso, após vinte anos, qualquer crime prescreve, ou seja, o caso é arquivado. Ele afirmou que, após esse período, não há motivo para prosseguir com uma investigação criminal.
A Esperança Persiste
Mesmo após 28 anos, a família de Agmar continua sua incansável busca pelo motorista. O desaparecimento do caminhoneiro em 1996 ainda intriga a polícia e é um lembrete de que alguns mistérios permanecem sem solução.
Apesar do tempo e das dificuldades, a família de Agmar mantém viva a esperança de encontrar respostas. O caso de Agmar é um lembrete de que, mesmo diante do inexplicável, a busca por justiça e respostas nunca deve ser abandonada.