Policiais rodoviários federais são presos por suspeita de corrupção

Policiais rodoviários federais são presos por suspeita de corrupção
Foto: Reprodução / Portal Rodoviário

Investigação revelam conluio com empresários e tráfico de drogas

A Polícia Federal realizou uma operação que resultou na prisão de policiais rodoviários federais suspeitos de envolvimento em um esquema de corrupção. Os policiais, que atuavam na Zona da Mata Sul de Pernambuco, foram detidos após a emissão de mandados de prisão temporária.

Os mandados foram emitidos pelo desembargador Tarcísio Corrêa Monte, do Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF-5). Além dos policiais, dois empresários da região também foram detidos, incluindo um do município de Palmares.

Segundo informações do portal G1, investigações iniciadas no Rio Grande do Norte revelaram que cargas transportadas de Pernambuco para o RN continham drogas. As drogas eram transportadas em carretas carregadas com pás eólicas.

A Polícia Federal do Rio Grande do Norte iniciou uma investigação sobre uma quadrilha de tráfico de drogas. A investigação foi posteriormente conduzida em Pernambuco pela Polícia Rodoviária Federal (PRF), pela Polícia Federal e pela Corregedoria da PRF.

Oito policiais rodoviários federais, que trabalhavam em Xexéu, na Zona da Mata Sul, foram identificados como suspeitos de participação no esquema. Seus nomes não foram divulgados.

Há suspeitas de que veículos pertencentes à organização criminosa usavam adesivos para indicar sua participação no esquema. Os policiais rodoviários foram presos na manhã de terça-feira (23). Seis deles estavam na delegacia onde trabalhavam.

Posicionamento da Polícia Rodoviária Federal

Após a prisão, todos foram levados a um anexo da Polícia Federal no centro da capital, Recife, onde prestaram depoimento. Em seguida, foram encaminhados ao Instituto de Medicina Legal (IML) para realizar exames de corpo de delito. A Polícia Rodoviária Federal (PRF), quando procurada, informou que, devido a uma decisão judicial, não estava autorizada a comentar o caso.