Transportadores de grãos expressam frustração com as tarifas oferecidas por transportadoras e agências de carga.

Em uma série de relatos divulgados pelo canal Portal Rodoviário, caminhoneiros que transportam principalmente grãos nos estados do Pará, Mato Grosso e Maranhão, uma tendência preocupante emerge: a insatisfação com os valores e baixa demanda por fretes.

Muitos caminhoneiros reclamam que os preços pagos pelas transportadoras e agências de carga estão abaixo do sustentável, levando alguns a parar seus caminhões em protesto.

Os relatos dos caminhoneiros revelam uma realidade desafiadora nas estradas. Muitos expressam desânimo com os preços atuais, que segundo eles, mal cobrem os custos operacionais e não deixam margem de lucro para os transportadores. Alguns caminhoneiros relatam terem sido orientados a parar seus veículos, dada a falta de rentabilidade nos fretes oferecidos.

Os caminhoneiros compartilham exemplos concretos dos prejuízos que estão enfrentando. Alguns mencionam a discrepância entre os valores atuais dos fretes e os custos operacionais, incluindo combustível, pedágios e manutenção dos veículos. Com fretes que mal cobrem os custos e a queda na oferta, os caminhoneiros se veem em uma situação financeira difícil.

Humilhação e Condições Precárias nas Estradas

Além dos desafios financeiros, os caminhoneiros também destacam as condições precárias e humilhantes enfrentadas nas estradas. Alguns relatam restrições injustas impostas por determinados estabelecimentos, como a proibição de pendurar redes para descanso à sombra das árvores. Essas condições desumanas aumentam ainda mais a pressão sobre os trabalhadores.

Apelo por Mudanças: Mobilização por Condições Justas

Em meio à crise, os caminhoneiros fazem um apelo por mudanças. Eles pedem uma revisão dos valores dos fretes para garantir uma remuneração justa pelo seu trabalho árduo. Além disso, destacam a necessidade de condições dignas e respeitosas nas estradas, incluindo locais adequados para descanso e pausa.

Os caminhoneiros ressaltam a importância do seu trabalho para a sociedade, lembrando que é graças a eles que os alimentos chegam à mesa das pessoas. Eles apelam por reconhecimento e valorização do seu papel fundamental na cadeia de suprimentos.