Trevo do Ibó é o mais temido pelos caminhoneiros, saiba o porquê

Assim é conhecido o trecho do Ibó devido à violência sem limites registrada no trecho que fica na divisa entre Pernambuco e Bahia.

estrada que liga o trevo do ibó
Estrada do Trevo do Ibó Foto: reprodução canal Corujuinha Vlog

O trecho que fica na divisa entre Pernambuco e Bahia é conhecido como terra de ninguém.

O Trevo do Ibó, localizado na divisa entre Pernambuco e Bahia, é notório pela violência extrema que ocorre na região. Este trecho é onde as BRs 316 e 116 se cruzam, conectando Recife ao Sul do Brasil. Apesar de sua importância para o escoamento de cargas pelo Nordeste, é também um ponto estratégico para o tráfico de drogas no país.

Caminhoneiros em Alerta

A situação no Trevo do Ibó é tão crítica que caminhoneiros raramente passam pelo local sem antes verificar as condições de segurança em postos próximos. A necessidade de cautela é constante devido à alta incidência de crimes violentos.

Táticas Criminosas

Os criminosos utilizam diversas estratégias para parar os caminhões. Colocam pedras e toras de madeira na pista, obrigando os motoristas a reduzir a velocidade. Aproveitando a desaceleração, atacam os veículos, roubando tanto a carga quanto os caminhões. Yuri Monteiro, um caminhoneiro que frequentemente trafega pela área, relata ter visto um colega amarrado e pedindo socorro às margens da rodovia.

Medidas de Segurança dos Caminhoneiros

Para minimizar riscos, muitos caminhoneiros viajam em comboio e preferem transitar somente durante o dia. No entanto, mesmo com estas precauções, os assaltos violentos são frequentes. Há inúmeros casos onde os caminhões são alvejados a tiros quando os bandidos não conseguem concretizar o roubo.

Falta de Policiamento

Apesar da importância do Trevo do Ibó para a logística de carga, a presença da Polícia Rodoviária Federal (PRF) é quase inexistente. A geografia da região, isolada e cercada por caatinga, facilita o esconderijo dos criminosos e dificulta o patrulhamento. A PRF afirma que realiza patrulhas frequentes e que há uma delegacia e três postos próximos ao trecho, mas a sensação de insegurança persiste entre os motoristas.

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