Existem veículos que foram fabricados para homenagear ou comemorar datas especiais como aniversários e lançamentos

Caminhões recebem edições especiais por diversos motivos: homenagem a um caminhão antigo, uma data comemorativa para a empresa ou mesmo datas festivas.

Na história rodoviária brasileira já fomos presenteados com várias dessas edições e, por conta disso, reunimos cinco desses modelos.

•5 – Scania edição especial de 65 anos

Essa é a mais recente porque no dia 2 de julho de 2022 a Scania celebrou 65 anos de atuação no mercado brasileiro e, após uma trajetória tão vitoriosa nada mais justo que uma comemoração.

E essa veio com os modelos R450 e R540, que tiveram a carroçaria pintada na nature gray e as grades dianteira e laterais customizadas com adesivos especiais para o momento. O R450 foi disponibilizado nas configurações 4×2 e 6×2, com motor de 13 litros e 450 cavalos de potência. Já o R540 foi disponibilizado na versão 6×4 também com motor de 13 litros mas com 540 cavalos de potência.

Os modelos contam com faróis de milha no teto e na grade, geladeira, faróis H7, climatizador e rodas de aço pretas.

A Scania vai produzir apenas 265 unidades dessa edição comemorativa.

•4 – 40 anos da Volvo no Brasil

Na Fenatran de 2019, ano em que a Volvo completaria 40 anos no Brasil, a marca apresentou uma edição comemorativa que não lembrava apenas da história da Volvo mas, também, o primeiro caminhão feito em sua fábrica no Brasil, o clássico pesado N-10. O caminhão escolhido para carregar essa homenagem foi o mais potente do Brasil na época, o FH-540, que foi pintado na cor white sky e recebeu as faixas laterais do N-10.

O modelo conta com suspensão pneumática, rodas de alumínio polido, carenagens laterais e defletores. Os faróis são de xenônio e, externamente, possui espelhos angulares no lado esquerdo do motorista e direito do passageiro.

O caminhão foi equipado com motor de 13 litros, com seis cilindros, 540 cavalos e torque de 265 mkgf. Foram produzidos apenas 40 desses caminhões.

•3 – Série Prime

Após 10 anos e mais de 180 mil caminhões vendidos na linha Constellation, a Volkswagen decidiu fazer uma linha especial que foi chamada de Série Prime. Foram produzidos 600 veículos dessa série, sendo 100 deles para o cavalo-mecânico Constellation 25-420, 6×2 e outros 500 para os Constellation 24-280, 6×2 e 8×2.

Os veículos vinham completos, com cabine-leito e teto alto, transmissão Vetronic automatizada, rastreamento da própria Volkswagen e acabamento interno mais aprimorado do que as versões normais dos modelos.

Externamente, sua cor era dourado-prime e com as grades em black-piano, além do logotipo da marca nas laterais.

O 24-280 foi equipado com motor Cummins de 250 cavalos e torque de 97kgfm. Já o 25-420 foi equipado com motor Cummins ISL de 420 cavalos de potência.

•2 – Scania T-124 Milennium

Esse é o último bicudo da Scania no Brasil e a atenção vai voltar-se para a edição que o modelo recebeu no ano de 2000, a Millenium, que veio em comemoração da virada do século naquele ano.

O modelo recebeu esta bela cor vinho e foi equipado com todos os adicionais possíveis para o caminhão. Seu motor era o DSC 12, 12 litros e podia vir com 360 ou 420 cavalos de potência.

•1 – Linha AGL DO ACTROS

Em primeiro lugar, voltamos a um passado muito especial para falarmos dos modelos L-1111 e L-1113, que, juntos, venderam mais de 140 mil caminhões, sendo o L-1113 o caminhão mais vendido no Brasil.

Os modelos que tiveram a honra de homenagear o 1111 e o 1113 foram os 2651 6×4 e o 2546 6×2, ambos da linha Actros. Eles receberam pintura retrô e, internamente, o painel tinha a mesma cor da cabine, os bancos eram em couro preto, piloto automático otimizado, novas funcionalidades no painel, ar condicionado e revestimento interno em couro bege além de outros itens que proporcionavam aquela sensação retrô e luxuosa ao mesmo tempo.

O 2651 foi equipado com motor de 13 litros e 510 cavalos, com 244 mkgf. Já o 2546 foi equipado com motor OM 501 de 12 litros, seis cilindros em V e 456 cavalos, com 224,4 mkgf de torque.

Essa edição foi, realmente, uma raridade, pois foram produzidos apenas 21 caminhões, sendo 15 2651 e seis 2546.