Foto: Reprodução / Internet
Hoje escolhemos dois veículos para falar detalhadamente sobre sua operacionalidade, estrutura, acabamento, valorização e bom estado mesmo sendo verdadeiras relíquias pertencentes aos anos 70.
Dois caminhões que marcaram época e que podem ser adquiridos por você por um valor digno de uma raridade das estradas.
Veja um raríssimo Scania 111( o famoso jacaré) e um fenemê 180 para você se deliciar.
Modelo trucado com todos os acessórios da época, balizas, bigodes no para-choques, buzina a ar, para-sol, a escadinha de acesso ao climatizador de ar e calotas de época que compõem o visual de um caminhão icônico. Na época esses veículos percorriam distâncias muito grandes ligando os mais distantes rincões do país e, hoje, ainda continuam na ativa.
O veículo está totalmente operacional. Veja-se o detalhe dos limpadores de para-brisa e, inclusive, a cabina leito e as pequenas luzes no degrau, que são acessórios de uma época saudosa e romântica, característica dos veículos de transporte daquele tempo, quando o caminhoneiro era um desbravador, não tinha muito conforto e os caminhões não tinham praticamente nenhuma tecnologia embarcada. As viagens eram verdadeiras odisseias.
No modelo observado, a carroçaria estava em bom estado de conservação e, nos veículos antigos, chama a atenção a quantidade de itens que não são originais mas aparecem como acessórios de época, como as lanternas redondas próximas do para-choques. O painel da porta é em aço, com puxador e um bolso para guardar documentos, os comandos de travamento de porta e a manivela de abertura do vidro.
O acesso ao interior é outro aspecto bem peculiar dessa linha de caminhões FNM e Fiat antigos. O interior mostra que o veículo está perfeitamente operacional. Há um banco de origem automotiva, mas o volante e o painel de instrumentos é o que se espera quando se vê um Alfa ou um Fiat da época. À direita no painel está o tacógrafo e os instrumentos seguem o padrão dos caminhões Mercedes antigos. À esquerda, os comandos do limpador de para-brisa.
A alavanca de câmbio é bem diferente do que se vê nos Alfa porque nesse modelo tem-se caixa de câmbio e motor do Mercedes 1318.
O painel sempre vai chamar a atenção, além do volante de dimensões bem generosas, e a cabine é bem espaçosa, apesar de o capô do motor ocupar um bom espaço no habitáculo, o que não impede que essa seja uma das melhores cabines da época em termos de espaço.
Eram muito poucos os caminhões que dispunham de cabine-leito. Nessa década destacavam-se alguns Mercedes, como os 1520 LP, e os Scania 111. Esse tipo de cabine era um diferencial oferecido pela Fiat/FNM na época.
Com mecânica de Mercedes, um caminhão em ótimo estado considerando-se ser um veículo antigo com os acessórios da época e um exemplar que vale a pena para os interessados. E o valor para aquisição é R$ 65.000,00.
Para quem busca relíquia, há o modelo L-111 aspirado – não é um caminhão que tem turbo-compressor – de 1976, original de fábrica em perfeito estado de conservação, aparentemente zero quilômetro e tem placa preta. O conjunto de rodas, a pintura tradicional, cinza-scania, no chassis, os faróis auxiliares, o conjunto de espelhos retrovisores, as balizas e o para-choque cromado. O painel traseiro traz o básico original de fábrica, lanternas, repetidores de seta e luz de freio. E ainda traz o manual de instrução do veículo e o certificado atestando mais de 80% de originalidade.
O interior é uma verdadeira viagem no tempo: a parte inferior do painel, o piso e o painel de instrumentos genuíno de fábrica. Veja-se os instrumentos, as teclas, o comando de acionamento do freio da carreta. É uma volta ao passado. Tempo de coisas simples mas muito robustas e funcionais que levam o valor pedido por esse L-111 a R$ 250.000,00.
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