
Preço dos combust´´ivel com possível aumento Foto: Reprodução / Internet
A nova alíquota de ICMS para combustíveis promete alterar significativamente os preços nas bombas, preocupando motoristas e o setor de transporte em geral. A medida, que já começou a valer em vários estados, reflete uma tentativa dos governos estaduais de equilibrar suas contas, mas também traz impactos diretos à economia do consumidor.
Com a elevação da alíquota, que varia entre estados, o preço da gasolina, etanol e diesel pode sofrer aumentos relevantes. Em estados como São Paulo e Rio de Janeiro, o ICMS passa de 18% para 22%, impactando diretamente o custo por litro. Segundo especialistas, esse reajuste deve refletir rapidamente nas bombas, com uma alta de até R$ 0,40 por litro.
“Essa mudança pode significar um custo extra considerável para famílias e empresas que dependem de transporte”, afirma o economista José Silva. Ele também alerta para o efeito cascata: o aumento do diesel, combustível predominante no transporte de cargas, tende a encarecer produtos básicos, como alimentos e medicamentos.
Enquanto os governos estaduais argumentam que a medida é necessária para equilibrar as contas públicas, os consumidores criticam o impacto no orçamento familiar. A Associação Brasileira de Motoristas de Aplicativos (ABRAPP) já sinalizou preocupação com os custos adicionais para trabalhadores que dependem do transporte.
“Com o combustível mais caro, fica inviável manter os mesmos lucros. É um golpe duro para quem já luta para equilibrar as contas”, comenta Adriana Martins, motorista de aplicativo.
Diante do cenário, especialistas sugerem algumas estratégias para minimizar o impacto:
O mercado ainda observa a reação da cadeia de combustíveis e os efeitos práticos da nova alíquota. No entanto, é certo que o impacto será sentido não apenas no transporte, mas em vários setores da economia.
Com a pressão popular, há a possibilidade de discussões sobre medidas de mitigação, como subsídios temporários ou revisões na política fiscal, mas, por enquanto, os consumidores precisarão se preparar para ajustes no orçamento.
Esta postagem foi publicada em 21 de janeiro de 2025 09:02
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