Foto: Reprodução / PRF
Os advogados do caminhoneiro envolvido no trágico acidente da BR-116, que deixou 39 mortos no final do ano passado, convocaram uma coletiva de imprensa para esta segunda-feira (10), em Belo Horizonte. A defesa promete apresentar um laudo toxicológico particular que contradiz a Polícia Civil de Minas Gerais sobre o suposto uso de drogas pelo motorista.
Raony Scheffer, um dos advogados do caminhoneiro, afirmou que o exame foi realizado em um dos laboratórios mais respeitados do país e teve resultado negativo para todas as substâncias testadas. “Esse exame cobre um período de 180 dias e prova que ele não usou drogas. A Polícia Civil divulgou uma informação errada para a imprensa e para a Justiça”, disse Scheffer.
O novo laudo será a base para um novo pedido de habeas corpus no Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Com isso, a defesa acredita que conseguirá a soltura do motorista, que segue preso no Espírito Santo.
A investigação policial apontou que o caminhoneiro estaria sob efeito de álcool, ecstasy e cocaína no momento do acidente, tese que os advogados rebatem veementemente. Além disso, a defesa questiona a perícia feita na cena do acidente, alegando possíveis irregularidades na rodovia e solicitando uma análise mais aprofundada sobre as condições do ônibus envolvido na tragédia.
O caso segue sendo analisado pela Justiça.
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