Caminhoneira dona Nayra. Foto: arquivo pessoal
Se as estradas do Brasil pudessem contar histórias, certamente uma das mais inspiradoras seria a de Dona Nahyra, a caminhoneira mais velha do país. Após décadas percorrendo rodovias de norte a sul, desafiando preconceitos e conquistando respeito em um universo predominantemente masculino, hoje ela descansa ao lado da filha, curtindo sua merecida aposentadoria.
Desde jovem, Dona Nahyra soube que sua paixão era o asfalto. Em uma época em que mulheres ao volante de caminhões eram raridade, ela não apenas dirigiu como fez história. Enfrentou longas jornadas, transportou mercadorias por todo o Brasil e construiu uma reputação de competência e coragem. Seu jeito firme, mas sempre gentil, conquistou colegas de profissão e inspirou muitas mulheres a seguirem o mesmo caminho.
Durante sua trajetória, Dona Nahyra testemunhou a evolução do transporte rodoviário no país. Do tempo em que os caminhões eram menos tecnológicos até os dias atuais, ela viu de perto as mudanças nas estradas, nas leis e na forma como os caminhoneiros são tratados.
Hoje, Dona Nahyra vive em casa, sob os cuidados da filha, desfrutando do descanso merecido após anos de dedicação ao volante. Mesmo longe das rodovias, seu amor pelos caminhões continua vivo. Ela ainda acompanha notícias do setor, conversa com amigos de estrada e, sempre que pode, compartilha suas experiências e ensinamentos com os mais jovens.
Apesar de estar aposentada, sua história segue inspirando mulheres que sonham em trilhar caminhos antes considerados impossíveis. Dona Nahyra não foi apenas uma caminhoneira – foi um símbolo de resistência, força e paixão pela profissão.
Seja nos postos de gasolina, nos encontros de caminhoneiros ou nas lembranças de quem teve o privilégio de conhecê-la, seu legado segue firme, assim como ela sempre esteve ao volante.
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