
Pouso de avião forçado. Foto: reprodução
Um momento de tensão no céu catarinense terminou de forma segura graças à habilidade do piloto Mateus Renan Calado — e à atitude decisiva de um caminhoneiro. O pouso forçado de um avião de pequeno porte na BR-101, em Garuva (SC), no último sábado (5), poderia ter acabado em tragédia, mas a combinação de preparo técnico e colaboração na estrada fez toda a diferença.
Em entrevista ao programa Fantástico, o piloto contou que a aeronave sofreu uma pane durante o voo. “Fizemos todo o procedimento de reacionamento do motor, mas não funcionou mais. Então o próximo passo era realizar um pouso de emergência”, relatou.
Com a rodovia abaixo e o tempo curto para decidir, a BR-101 apareceu como a melhor alternativa — ainda que longe do ideal. “Tinha trânsito, dois caminhões, um à frente e outro atrás. Mesmo assim, a BR foi o local menos arriscado. Ainda tinha a rede de alta tensão”, lembrou Mateus.
O que poderia ser uma operação extremamente perigosa foi amenizado pela reação de quem estava na pista. Um dos caminhoneiros, que transportava óleo diesel, percebeu a aproximação da aeronave e freou a tempo. A atitude permitiu espaço e evitou o pior.
“Ele reduziu, os carros também reduziram. Isso colaborou muito para que fosse uma operação com segurança”, destacou o piloto, que também elogiou o trabalho da equipe de solo que prestou os primeiros atendimentos.
Casos como esse são raros, mas fazem parte dos treinamentos dos pilotos. Ainda assim, segundo Mateus, é a realidade que testa a frieza e a cooperação de todos os envolvidos. Neste caso, um pouso que poderia ser trágico virou exemplo de sangue-frio e trabalho em equipe — mesmo que um dos integrantes tenha surgido de forma inesperada, vindo do asfalto.
Esta postagem foi publicada em 8 de abril de 2025 05:41
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