
Foto: Reprodução da internet
Está em análise na Câmara dos Deputados um Projeto de Lei Complementar (PLC) que propõe elevar o limite de faturamento anual do Microempreendedor Individual (MEI) para caminhoneiros de cerca de R$ 251.600 para R$ 400.000, com o objetivo de formalizar mais profissionais da categoria e aumentar a arrecadação da União.
A proposta busca facilitar que os motoristas autônomos sejam incluídos no regime tributário simplificado, permitindo que continuem formalizados mesmo com receitas mais elevadas. Desta forma, espera-se que o governo arrecade mais impostos e contribuições previdenciárias, já que os valores acima do teto atual poderiam ser tributados dentro de uma sistemática mais vantajosa.
Para os trabalhadores da estrada, sobretudo os autônomos, o aumento do limite de faturamento:
Embora receba apoio da categoria, o projeto também enfrenta resistência por parte de setores que alertam para riscos de renúncia fiscal. Alguns críticos argumentam que o teto elevado pode reduzir os aportes de impostos de empresas que hoje operam acima do limite, deslocando carga tributária para MEIs sem o mesmo controle rígido.
O PLC ainda tramita em caráter de urgência em comissões da Câmara, com interlocutores defendendo que o texto avance rapidamente em um momento em que o país busca alternativas para ampliar a base de arrecadação sem onerar os pequenos empreendedores.
Se aprovado no Congresso, a medida pode entrar em vigor já em 2026 — mas dependerá de regulamentação complementar e parâmetros de fiscalização para garantir a efetividade e controle do sistema tributário para essa nova faixa de MEIs.
Esta postagem foi publicada em 6 de agosto de 2025 06:57
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