
Presidente Luiz com camiseta dos correios
Os Correios confirmaram um plano de reestruturação drástica para tentar enfrentar a crise financeira: até o final de 2025, cerca de 700 agências serão fechadas. Esse movimento é parte de um esforço para tornar a estatal mais viável economicamente em meio a perdas bilionárias.
A empresa anunciou também um PDV (Programa de Desligamento Voluntário) com meta de desligar 10 mil funcionários, gerando uma economia anual estimada em R$ 2 bilhões. Além disso, há planos para formar um fundo imobiliário com a Caixa Econômica Federal, vendendo ou aproveitando imóveis ociosos para aliviar o caixa.
Por trás das decisões está um cenário preocupante: no primeiro trimestre de 2025, os Correios registraram um prejuízo de R$ 1,72 bilhão, mais que o dobro das perdas no mesmo período de 2024.Segundo o sindicato dos trabalhadores, há sinais claros de “colapso operacional”, com atrasos, falta de insumos em unidades postais e dificuldades logísticas graves.
Para o setor de transporte, a crise dos Correios pode ter impactos profundos. O fechamento de agências significa menos pontos de atendimento para remetentes e destinatários, especialmente em regiões remotas. A reestruturação pode ainda afetar o tempo de entrega e a confiabilidade dos serviços postais, colocando pressão sobre outras empresas de logística para absorver parte da demanda.
A sobrevida dos Correios depende agora de sua capacidade de equilibrar contas, modernizar sua operação e manter relevância frente a concorrentes privados — enquanto busca soluções urgentes para evitar um colapso total.
Esta postagem foi publicada em 19 de novembro de 2025 08:01
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