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Quando usar Bardahl no motor, e quando ele pode causar danos

Um vídeo enviado por um seguidor reacendeu um debate antigo entre motoristas e mecânicos: afinal, vale a pena usar Bardahl no motor? A resposta, segundo o autor do conteúdo, depende muito do estado do motor e do tipo de óleo utilizado — e há situações em que o aditivo pode até causar prejuízo.

No vídeo, o mecânico explica que muitos motores modernos já saem de fábrica com óleos de alta performance, especialmente os sintéticos, que dispõem de todos os aditivos necessários para proteção térmica, limpeza interna e durabilidade. Por isso, ele alerta: misturar Bardahl em óleo sintético não é recomendado. O motivo é simples: o óleo sintético possui uma formulação química própria que não aceita bem misturas, podendo perder viscosidade, comprometer a lubrificação e até causar falhas graves.

Segundo o mecânico, casos de motor “batendo” após a mistura de aditivo com óleo sintético não são raros — e isso ocorre porque o produto altera características críticas do lubrificante.

Quando o Bardahl pode ajudar

O profissional deixa claro que há uma situação específica em que o Bardahl pode ser útil: em motores antigos que usam óleo mineral. Motores muito rodados, com mais de 500 mil ou até 1 milhão de quilômetros, começam a apresentar baixa pressão de óleo e sinais de desgaste natural. Nesses casos, o Bardahl pode funcionar como uma “vitamina”, aumentando a viscosidade e ajudando o motor já cansado a trabalhar com um pouco mais de folga.

Mas ele faz um alerta importante:
Se começou a usar Bardahl em um motor velho, precisa usar em todas as trocas.
O motivo é que, após várias substituições com aditivo, o motor passa a exigir essa viscosidade extra para manter a pressão mínima e evitar danos. Se o motorista parar de usar, o motor pode sofrer devido à diferença brusca na lubricidade.

Motor novo? Não use Bardahl

O mecânico é direto: motores recém-revisados ou recém-montados não devem receber Bardahl. Em motores novos, o excesso de viscosidade pode prejudicar a distribuição do óleo, afetar o pescador, o filtro e até impedir a lubrificação adequada nos primeiros segundos de funcionamento.

Usar um aditivo grosso em um motor novo, segundo ele, é como “dar vitamina para quem não precisa”.

O Bardahl não é um vilão — mas também não é milagre. Ele pode ser benéfico em motores muito rodados, com óleo mineral e baixa pressão, mas pode provocar danos sérios em motores novos ou que utilizam óleo sintético.

O recado final do vídeo resume tudo:

“Motor novo não precisa de Bardahl. Motor velho com óleo mineral pode se beneficiar — mas, se usar, use sempre.”

Pronunciamento Bardahl

A Promax Bardahl soltou um comunicado para explicar certas ideias erradas num artigo do site Brasil do Trecho sobre os aditivos da marca. A firma diz que algumas partes do texto vão contra o que ela orienta oficialmente . Embora tenha respeito pela imprensa , quer deixar claro onde há divergência técnica . Mesmo assim , valorize o debate aberto com a mídia e busque sempre melhorar a clareza nas mensagens .
Segundo o aviso , utilize o Bardahl Prolonga apenas em casos bem definidos , tipo carros com perda alta de óleo ou níveis de fugas . Nessas horas , ele ajuda temporariamente enquanto não se conserta a peça . A marca destaca ainda que o Prolanga serve para operações minerais, mistas e totalmente sintéticas .
Uma nota ainda menciona detalhes sobre o tipo B12 . Os componentes da coleção funcionam com qualquer óleo – natural , semi ou totalmente artificial – , contudo , cada modelo atende melhor num uso específico .
O B12 vermelho , mais amplo , só vale pra óleos grossos , tipo 5W30 ou acima . Com financiamentos finos – 0W20 ou 0W16, por exemplo – corre o risco de absorver mais do que desvia . Já nos motores que rodam com óleo leve , como 0W16, 0W20 até 0W30, o ideal é usar o B12 Premium , porque esse aí não mexe na fluidez da mistura .


A Promax Bardahl destaca que todo financiamento para carro vendido aqui no Brasil já vem com aditivos exigidos por lei , em quantidades marcadas pela ANP. Em vez disso , o B12 é à parte – dá uma força extra pro motor e faz o óleo render mais , se o dono quiser usar .

Esta postagem foi publicada em 25 de novembro de 2025 08:01

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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