Na tarde da última terça-feira (24), um grupo de caminhoneiros prestaram homenagem ao colega falecido vítima de covid-19.
Caminhoneiros solidários ao luto da família e a trajetória do amigo, sairam em cortejo pela DF-150 passando pelas vias de ligação da Fercal onde o Caminhoneiro morava até o cemitério de Sobradinho, local do enterro, no Distrito Federal.
Nos caminhões, o preto e a palavra luto predominavam. Um buzinaço foi feito, segundo Wesley da Silva, amigo de Júlio César, ‘o som espanta a dor da perda’.
“O Julião [como era chamado] era um grande amigo nosso, então ele precisava de uma boa homenagem”, disse Wesley.
O caminhão que Júlio trabalhava também fez parte do cortejo e estava com sua filha e sobrinha no veículo que fez parte da vida do senhor Júlio.
Júlio deixa esposa é uma filha.
PANDEMIA
Com o avanço da pandemia, a classe caminhoneira foi uma das mais afetadas pelo vírus. No fim de 2020, dois em cada 10 caminhoneiros já haviam contraído a doença .
Essa foi uma pesquisa feita pela Fretebras(Plataforma online de fretes com mais de 420 mil motoristas inscritos)afirma que 19% da classe foi contaminada e o número de óbitos cresceu.
Como vimos em 2018, os caminhões movem o Brasil, se eles pararem, a nação para. Infelizmente não puderam se isolar e arriscaram suas vidas em prol do abastecimento e produção do nosso país.
Redação – Brasil do Trecho
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