Tanqueiros de Minas Gerais ameaçam entrar em greve mais uma vez. Após a paralisação de fevereiro no estado mineiro que provocou enormes filas nos postos de gasolina, o sindicato das empresas transportadoras de combustíveis e derivados de petróleo do estado (SINDTANQUE – MG), pressiona o governo para reduzir os impostos do óleo diesel, caso não ocorra, uma nova greve acontecerá.
Na última greve o governador Romeu Zema (NOVO), prometeu que iria diminuir o ICMS (imposto sobre circulação de mercadorias e serviços) do diesel, mas não cumpriu. Agora a alíquota do ICMS do combustível usado nos caminhões tanque está em 15%, a categoria exige que a taxa caia para 12%.
O governador se defendeu dizendo que a reivindicação foi apresentada ao Conselho Nacional de política fazendária, CONFAZ, no mês de julho, mas a secretaria de fazenda de todos os estados brasileiros e o Distrito Federal rejeitou a redução do imposto.
Ele pontua que para haver a alteração no Conselho Nacional, precisaria reduzir para todo o país e não somente ao estado Mineiro.
“Portanto, não procede a versão de que o governo tenha prometido tal redução.” Disse Romeu Zema.
Os caminhoneiros se defendem dizendo que no caso do diesel, 70% dos custos do frete vão para pagamento do combustível.
Irani Gomes, presidente do sindtanque, garante que a categoria pode cruzar os braços a qualquer momento e a greve será por tempo indeterminado, como nunca vista na história do estado.
“Recebemos uma negativa (do governo). Logo, a categoria resolveu entrar em estado de greve e a qualquer momento pode parar. Não tem dia ou horário definido. O pessoal gosta de pegar de surpresa.” Finaliza Irani.
Redação – Brasil do Trecho
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