Caminhoneiro

Caminhoneiros feitos reféns são libertados pela Polícia Militar que mata os sequestradores

Criminosos são mortos no cativeiro.

Em SP três caminhoneiros libertados e da quadrilha de quatro, dois bandidos foram mortos no local

Em uma estrada de terra em meio à vegetação e barracos de madeira em uma área de mata na Grande São Paulo, uma quadrilha usava um cativeiro para manter caminhoneiros reféns.

Enquanto as vítimas ficavam detidas, os veículos eram utilizados para transportar drogas.

O cativeiro foi encontrado pela Polícia Militar de são Paulo e houve tiroteio, onde dos quatro bandidos, um foi preso, outro conseguiu fugir e dois criminosos reagiram e morreram no confronto com os agentes. Os três motoristas foram resgatados sem ferimentos.

A polícia descobriu o cativeiro, um verdadeiro inferno, um local tenebroso, com muita sujeira, móveis revirados e restos de comida espalhados. Eles ameaçavam a família dos motoristas que estavam presos.

Joel, uma das vítimas conta o terror psicológico que sofreu, onde eles diziam… “você acha que não sabemos quantas filhas você tem? Você acha que eu não sei aonde você mora? Se acontecer alguma coisa vou lá na tua casa!”.

Joel foi atraído por um dos criminosos com uma falsa promessa de frete e acabou sendo sequestrado às margens da BR-116 em Embú das Artes, região metropolitana de São Paulo.

Joel conta que quando abriu a tampa traseira para um olhar dentro, chegou o outro bandido mostrando que estava armado e que iriam atirar na cabeça dele, caso reagisse. Ele foi levado para o cativeiro, onde lá estavam mais duas outras vítimas. Ali, os motoristas eram obrigados a mentir para suas famílias, durante chamadas telefônicas.

Os caminhões era usados no tráfico de drogas do Paraguai para o Brasil

Quando as vítimas eram mantidas em cativeiro, os caminhões tinham como destino o Paraguai, cujo objetivo dos criminosos era usá-los à serviço do tráfico. Carregados com drogas no país vizinho, os veículos voltavam para São Paulo e só depois dessa operação concluída é que os reféns eram libertados.

A polícia já vinha monitorando a quadrilha e recebeu uma denúncia onde ficava+ o cativeiro. Quatro criminosos estavam no local e resistiram à prisão, onde dois deles foram vitimados, um fugiu e outro foi preso.

A polícia comentou que os tiros ocorreram, justamente para preservação das vítimas e dos policiais. As investigações continuarão para identificar outros integrantes do esquema.

O caminhoneiro Joel, mesmo depois do dia de terror, não pensa em parar de trabalhar, acrescentando que ele precisa sustentar sua família e pagar as contas, pois não é aposentado e que o jeito é tentar superar o medo!

Redação – Brasil do Trecho

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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