Os impactos para os consumidores devem aparecer em até quinze dias.
Especialistas preveem alta inicial de até 10% nos preços dos combustíveis
Com a invasão da Rússia à Ucrânia, projeções do mercado mostram impactos aos consumidores em até 15 dias, podendo levar a Petrobras a reajustar os preços dos combustíveis.
Se o conflito não cessar e se intensificar, os brasileiros poderão pagar em média até R$ 9,50 reais pelo preço do litro da gasolina comum.
Com a guerra, o mercado internacional de energia e combustíveis entrou em instabilidade, o que representará em uma escalada no preço do barril de petróleo, alcançando os US$ 100,04 dólares.
Em 24 de fevereiro o produto alcançava alta de 8%, podendo aumentar ainda mais até o fechamento do mercado e caso o conflito perdure, o barril poderá chegar ao patamar de US$ 120 dólares até o final de fevereiro.
Mas se o conflito se intensificar e envolver outros países, a alta poderá ser ainda maior, comenta Ricardo Pinheiro, engenheiro de petróleo e diretor da RPR Engenharia e Consultoria. Ele ainda acrescenta que a disputa pelo mercado energético, com a venda do gás natural para Europa é um importante fator do conflito, além das questões políticas para a resolução ou não da crise.
Ricardo ainda prevê um aumento de até 10% no mês de fevereiro, para todos os combustíveis e a alta será imediata, não tendo como diluí-la em outros reajustes sequenciais.
Essa discussão vem sendo inflamada pelos empresários e pesquisadores do setor. Os impactos aos consumidores dependerão das ações diplomáticas e dos desdobramentos ocasionados com a guerra.
Mesmo com o atenuante do conflito, a estatal brasileira precisará repassar para as refinarias os novos patamares de preços dos combustíveis, provavelmente nos próximos quinze dias e desta vez, em todos os combustíveis, afirma.
O preço da gasolina em alguns lugares do país poderá superar R$ 10, dependendo de alguns fatores como estoque, armazenamento, ICMS e a inflação acumulada sobre os combustíveis em cada região.
A guerra também causou impacto na cotação do dólar, outro fator determinante nos preços dos combustíveis no Brasil, de acordo com a política de preços praticada pela Petrobras.
Os aumentos só seriam atenuados, caso houvesse alguma intervenção do governo na estatal brasileira.
Redação – Brasil do Trecho
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