PRF intensifica fiscalização em caminhões com cargas perigosas

PRF faz fiscalização com o objetivo de verificar caminhões que fazem o transporte de cargas perigosas de forma irregular.

A fiscalização tem como objetivo retirar de circulação veículos irregulares que possam causar acidentes e colocar vidas em risco e o meio-ambiente

A ação acontece nos postos da PRF – Polícia Rodoviária Federal em Goiás, no município de Hidrolândia, em que um caminhoneiro foi flagrado com a licença do tanque vencida desde 07 de dezembro do ano anterior e o prazo para regularização é de 30 dias que também expirou.

O motorista receberá uma multa e terá que retornar para São Paulo para efetuar nova inspeção e receber um novo documento para poder circular normalmente.

Entre os itens checados estão: cones de sinalização, licenças para dirigir com cargas perigosas e equipamentos de proteção individual (EPI).

Um agente da PRF explica que quando ocorre um acidente, com derramamento de carga na rodovia, eles precisam da documentação atualizada do transporte que está sendo efetuado, para que eles possam agir até a chegada do socorro.

Durante a abordagem, a polícia também está verificando se a carga transportada confere com a placa de sinalização do caminhão, que podem ser:

1. Explosivos em geral
2. Gases comprimidos liquefeitos ou dissolvidos sob pressão
3. Líquidos inflamáveis
4. Sólidos inflamáveis
5. Substâncias oxidantes e peróxidos orgânicos
6. Substâncias venenosas, infectantes
7. Materiais radioativos
8. Substâncias corrosivas
9. Substâncias perigosas diversas

Foram flagrados diversos transportes irregulares com cargas perigosas, sem sinalização, sem estarem devidamente protegidas, sem licenciamento etc.

Nos últimos dois anos, explica um agente da PRF, tiveram cerca de 1.500 acidentes envolvendo cargas e desses, 40% transportavam produtos perigosos e quase duzentas mortes envolvendo esse tipo de veículo.

Ele finaliza dizendo que é uma preocupação da PRF que esse tipo de veículo trafegue em condições normais, evitando colocar a vida de outros motoristas em risco e o próprio meio-ambiente.

Redação – Brasil do Trecho