O pré-candidato à presidência da República pelo Podemos, pretende privatizar todas as estatais do país.

Moro também fala em privatizar tudo, inclusive bancos públicos

Em uma palestra para empresários em São José do Rio Preto – SP, o ex-juiz Sergio Moro, atual pré-candidato à Presidência da República (Podemos), deu a declaração de que pretende privatizar tudo, desde a Petrobras até bancos públicos, como o Banco do Brasil e a Caixa Econômica Federal.

Ele comentou sobre a Petrobras ser uma empresa “atrasada”, onde ela teve um papel importante no país e que ainda vive da exploração do petróleo, um produto que outras partes do mundo não estão mais utilizando e tende a diminuir o consumo de combustíveis fósseis rapidamente.

Discutimos hoje outras formas de energia mais limpas e ambientalmente mais corretas que o petróleo, como a solar por exemplo.

Moro julgou processos de suspeitas de corrupções na Petrobrás e tem em sua atuação como juiz, o seu trunfo eleitoral. Ele deixou o cargo de juiz para ser ministro da Justiça de Bolsonaro (PL) em 2018. Das 45 sentenças, 8 foram anuladas por instâncias superiores.

Apesar de dizer que é preciso avaliar o momento de cada privatização, sua pretensão sobre o assunto é positiva e ainda complementa que o Brasil precisa quebrar esses tabus.

Temos atualmente os bancos digitais que deram certo e ainda estamos presos ao passado. Se necessário privatizar tudo, que se privatize, diz.

Moro cumpre sua agenda no interior paulista, reduto de seu adversário e governador do estado de SP, João Doria (PSDB), tendo ainda encontro com os evangélicos (empresários e pastores) que em 2018 apoiaram o candidato e atual presidente, Jair Bolsonaro.

Ele diz prever um cenário catastrófico, caso o segundo turno seja entre Bolsonaro (PL) e Lula (PT) e acrescenta que votaria em qualquer pessoa, até em uma cabra, menos em Lula e Bolsonaro.

Ele complementa dizendo que São Paulo é muito parecido com o Paraná (estado em que moro nasceu) tem muitas semelhanças e que vai trabalhar para conquistar o eleitorado de SP.

Moro finaliza dizendo que fará a mesma coisa no restante do país, ou seja, conversar com as pessoas, falar a verdade e ouvir as demandas.

Redação – Brasil do Trecho