Foto: Nilson Bastian/CD / Agência do Senado
Com todo o alarme provocado pelo anúncio da Petrobras com o aumento do diesel, uma pergunta ficou no ar, por que o frete não segue o reajuste do novo repasse do combustível?
A Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) é a responsável por garantir a atualização da tabela de fretes que estabelece um preço mínimo para o frete no país.
Criada em 2018 em resposta a uma das reivindicações dos caminhoneiros que estavam em greve naquele momento, a tabela virou a base para qualquer frete de carga realizado no Brasil.
Desde sua criação, ela leva em conta o tipo de carga, a quantidade de eixos do caminhão e a distância percorrida para entrega da mercadoria. Nos últimos meses o valor do diesel subiu consideravelmente diversas vezes e o preço mínimo do frete não seguiu a essas constantes altas, fato que gerou um grande rombo no bolso dos caminhoneiros.
As contas não são justas no fim do mês. As despesas superam o lucro, isso quando ele existe. Além do mais, não há uma fiscalização genuína para controlar o cumprimento do preço mínimo do frete já que tanto alguns transportadores como clientes aceitam valores abaixo da tabela. Com certeza veremos nos próximos dias movimentos de caminhoneiros levando esse assunto à pauta.
Redação – Brasil do Trecho
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