Combustível

Em apenas um ano, Minas Gerais registra aumento do diesel em 41,5% e gasolina em 25,2%

Nossas refinarias não possuem capacidade para atender à demanda brasileira de combustíveis

Porque então o governo Federal brasileiro resolveu vender as refinarias ao invés de investir nelas ao longo dos anos?

Existem coisas difíceis de acreditar como o caso da venda das refinarias brasileiras pelo governo Federal à iniciativa privada ao invés de investir nelas ao longo prazo.

A alta dos combustíveis poderia ser amenizada, caso tivéssemos capacidade de produção interna dos derivados do petróleo, mas ao contrário importamos gasolina dentre outros produtos para abastecer o mercado interno.

Além disso, existe a definição equivocada da alteração de preços dos combustíveis  praticada pela política da estatal, que até o momento, apesar de ser considerada uma urgência pois é a principal responsável pela alta da inflação e de vários produtos e serviços no país inteiro, ainda prejudica severamente os caminhoneiros de nosso país.

Muitos tendem a abandonar a profissão, que é uma paixão desde a infância, um sonho que virou um grande pesadelo e que parece não ter fim.

Todo o lucro de suas operações, praticamente é consumido pela alta dos combustíveis e não sobra nada para o caminhoneiro conseguir sobreviver e ainda ter que efetuar as manutenções em seu veículo, causando outro desequilíbrio que refletem no aumento de acidentes nas estradas brasileiras.

Em Minas Gerais, o preço médio do diesel, apontado em março em comparação com o mesmo mês do ano anterior, elevou-se de R$ 4,272 para R$ 6,047 e a gasolina do tipo comum de R$ 5,673 para R$ 7,108, com médias de aumento por litro dos combustíveis de 18% a 40% em MG em apenas um ano.

Desde janeiro de 2021 até março de 2022 a estatal aumentou 13 vezes o preço da gasolina e 111 vezes o preço do diesel, conforme apurado pelo OSP – Observatório Social da Petrobrás.

O petróleo por ser uma commodity internacional é impactado pela política de preços praticada pela estatal, com variação movida pela cotação do dólar, definida pelo mercado internacional.

Assolados pela crise dos combustíveis, caminhoneiros relatam que uma greve nacional se torna cada vez mais uma situação inevitável!

Redação – Brasil do Trecho

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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