Na porta da Agesa manifestantes se revezam no primeiro dia de paralisação.
Caminhões nem saíram da garagem
Na Agesa – Armazéns Gerais Alfandegados, nenhuma empresa pediu senha para entrar e o sindicato revezou representantes na entrada do Porto Seco.
A greve geral dos empresários de transporte rodoviário de cargas e de logística de Corumbá e Ladário em Campo Grande – MS, porto da Receita Federal fica completamente vazio.
A duração do protesto será de 48h e os representantes das empresas logísticas querem resolver a demora na liberação dos veículos de carga, face a operação padrão dos auditores-fiscais da Receita Federal, iniciada em 27/12/2021.
Antes da mobilização dos federais, a liberação de carretas e caminhões da Agesa demorava em torno de 2 dias e agora chega a 15 dias.
A Agesa é o principal corredor rodoviário de comércio exterior do Brasil com a Bolívia, onde deveriam passar por ali por dia aproximadamente 200 caminhões e carretas.
O presidente do Setlog Pantanal, Lourival Vieira Costa Júnior, diz que esta manifestação é a última tentativa de resolver o problema, onde informa que estão tentando diálogo com a Receita Federal, mas se dentro de dois dias não resolverem o problema, que a Agesa vai fechar completamente e ainda alerta que a iniciativa privada é quem está pagando.
O movimento faz pressão junto ao governo federal para resolver a questão da demora da liberação pela Receita Federal no Porto Seca em MS.
A denominada “operação padrão” dos agentes federais, está provocando filas enormes nas unidades alfandegárias de Mato Grosso do Sul.
O estacionamento da Agesa conta com 105 caminhões em seu pátio e destes, 61 estão em posse da Receita Federal aguardando liberação.
Os agentes federais utilizam a “operação padrão” como forma de uma mobilização sem paralização, porém fazendo com que a checagem demore muito mais tempo que o normal, atrasando as liberações.
Os agentes protestam contra corte de 52% no orçamento da Receita para 2022 e ainda pela não regulamentação do pagamento do bônus de eficiência da categoria, acordada em 2016 como também, pela falta de concurso público para o cargo desde 2014.
Redação – Brasil do Trecho / Com informações do Campo Grande News
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