Curiosidades

Qual é a história desse caminhão abandonado na Régis Bittencourt.

Ao longo das rodovias brasileiras, histórias e curiosidades surgem em cada quilômetro. Um desses casos chama atenção no km 557 da Rodovia Régis Bittencourt, sentido São Paulo, próximo à divisa com o Paraná: um caminhão Mercedes-Benz 1113, abandonado há mais de 20 anos, que se tornou quase uma atração local.

A história do caminhão abandonado
Esse caminhão, que hoje está tomado pelo mato e em estado de sucata, foi um veículo robusto no passado. Segundo o guincheiro local, ele tombou próximo à região conhecida como “Bica da Onça”, carregado de mudanças, e acabou sendo resgatado para a base mais próxima. O proprietário afirmou que voltaria para buscá-lo, mas isso nunca aconteceu.

Com o tempo, o caminhão foi sendo desmontado, com peças aproveitadas para outros fins. Apesar disso, o chassi e parte da estrutura permanecem no local, uma memória de quando o veículo era considerado “top de linha” para o transporte rodoviário.

Além da história oficial, circulam rumores sobre os motivos para o abandono. Algumas pessoas afirmam que o veículo teve problemas graves no motor, e o dono, sem condições financeiras para consertá-lo, optou por deixá-lo para trás. Outras versões sugerem que o proprietário faleceu, e nenhum familiar demonstrou interesse em recuperá-lo.

Mudanças ao longo dos anos
Na época, a movimentação na rodovia era intensa, e o local era famoso pelas paradas em barracas que ofereciam café, lanches e até conhaque para os caminhoneiros. Isso era antes da implementação das regulamentações de segurança e dos pedágios que trouxeram novas regras à estrada.

Curiosidade para quem passa pela rodovia
O caminhão é visto por muitos motoristas que percorrem a Régis Bittencourt. Alguns, como o narrador da história, sempre se perguntaram sobre a origem do veículo abandonado. Hoje, ele serve como um lembrete de outra era do transporte brasileiro, marcado pela superação de desafios nas estradas.

Para quem passa pelo km 557, vale a pena parar na região, onde há borracharia, serviços de guincho e um clima nostálgico das antigas paradas de estrada. O caminhão permanece lá, como uma peça do passado que resiste ao tempo, uma história viva da estrada que merece ser contada.

Preto, dono de um guincho da região, conta a história do caminhão que tem início com um tombamento na bica da onça, em que na época já era uma pista dupla da Régis Bitencourt há mais ou menos vinte anos atrás.

Veja o vídeo na íntegra! O interior dele tem até mato crescendo!

Diario de bordo de um caminhoneiro

Redação – Brasil do Trecho

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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