A situação ganhou repercussão nas redes sociais e muitos internautas ficaram com dó do caminhoneiro que só queria alimentar sua família.
O Gerente fez um vídeo em que queria demonstrar para todos nas redes sociais o ato que o motorista cometeu, furtando dez espigas de milho
O ato impensado do gerente de uma fazenda em Goiás, em que filmou um motorista de caminhão que tinha parado para furtar dez espigas de milho, alegando querer alimentar sua família, acabou gerando provas contra ele próprio.
Segundo o Ministério Público de Goiás o gerente Fernando Rosbach responderá pelos crimes de discriminação de raça ou procedência nacional.
O caso ocorreu no mês de maio deste ano, no município de Cabeceiras / GO e ganhou grande repercussão nas redes sociais, em que muitas pessoas ficaram revoltadas com as atitudes do gerente de fazenda, alegando que ele ofendeu e humilhou não só o caminhoneiro, como também generalizou o ato alegando que toda a população local age da mesma forma e tornou público.
Esbravejando ele dizia que procuraria quem era o dono da empresa do caminhão e comunicaria o fato, chamando o motorista de ladrão. Apesar de o motorista querer devolver para o lugar em que pegou as espigas, o gerente ordenou que ele colocasse na caminhonete dele que iria acionar a polícia.
O inquérito policial aberto pelo MPGO relata que no dia 06 de maio de 2022, em torno das 10h, Fernando Rosbach, encontrava-se entre o km 14 e 16 na rodovia GO-346 e praticou os crimes. A vítima avistou um milharal e estacionou seu veículo, pois não haviam cercas e decidiu subtrair dez espigas de milho.
Quando o motorista foi guardar as espigas na boleia de seu caminhão, foi surpreendido pelo Gerente de Fazenda que deu um tiro para o alto e iniciou uma série de ofensas em relação a origem de nascimento do caminhoneiro, filmando-o e expondo-o a uma humilhação e discriminação racial.
A Polícia Civil afirma que o gerente cometeu crime de racismo, usando termos pejorativos como “goianada” se referindo à população local, alegando que ensinaria a esse pessoal a não roubar milho dos outros e ainda outro crime previsto no estatuto do desarmamento. Desta forma foi realizada uma operação que apreendeu uma pistola de nove milímetros, um revólver calibre 32 e mais quatro espingardas.
Após grande repercussão negativa na internet, o gerente removeu o vídeo de suas redes sociais, pois suas atitudes não foram apoiadas nem pelo seu próprio patrão e em seguida ele pediu desculpas alegando que não quis ofender os moradores de Cabeceiras e nem os goianos.
Como diz o ditado o “peixe morre pela boca” e situações como essa não devem mais acontecer, pois além da humilhação que o caminhoneiro sofreu, pois só pretendia alimentar sua família, o mesmo vale para a população local e do estado, pois merecem todo o nosso respeito!
Redação – Brasil do Trecho – Com informações Metropoles
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