FêNêMê deixa caminhoneiro na mão e sem conseguir arrumá-lo

A história da FNM – Fábrica Nacional de Motores é muito interessante. Foi a primeira fábrica brasileira de caminhões, conhecida por seus icônicos modelos que usava mecânica e tecnologia Alfa Romeo.

Foto: Reprodução do youtube

De cara ele consegue ligar o gigantesco motor de alumínio, mas será que tem conserto?

Veja essa matéria que trata de um modelo de FêNêMê que merece uma atenção especial para fazê-lo rodar novamente

A história da FNM – Fábrica Nacional de Motores é muito interessante. Foi a primeira fábrica brasileira de caminhões, conhecida por seus icônicos modelos que usava mecânica e tecnologia Alfa Romeo. Eles chegaram a ter motores V10, V12, V13 e V17, considerados bem versáteis para a época.

A fábrica teve início em 1942, inaugurada no governo de Getúlio Vargas, sendo idealizada para a construção de motores de aviões para uso na Segunda Guerra Mundial. Porém, quando o primeiro motor saiu da fábrica de Xerém em Duque de Caxias em 1946, foi decretado o fim da guerra.

Então entre a produção de geladeiras, tratores etc, veio em seguida, em 1949, a produção de caminhões. Mas logo veio a falência da empresa Isotta, responsável pela fabricação da marca, até que por convite do governo brasileiro, a Alfa Romeo em 1950, assumiu o controle e o prosseguimento da fabricação do FêNêMê, sendo nacionalizada três anos adiante.

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Video: Detido Do FNM

Vídeo mostra um modelo da época precisando de reparos mecânicos

Após anos e anos na batalha, esse FêNêMê precisa de uma atenção especial para voltar a rodar. Um mecânico experiente e especialista na marca consegue ligá-lo logo de cara, mas o que vem a seguir não é muito animador.

Uma mistura do escape do motor que aparenta ser uma gosma preta, como um piche, sai e molha a junção próxima do bico (tubo injetor). Parece uma borra que vaza dessa junção, o que não é um bom sinal e para tentar estancar o vazamento o mecânico efetua um reaperto, mas que não consegue resolver o problema.

Então, por conta da hora e da dificuldade de encontrar a ferramenta correta para efetuar o conserto, retificando o bico, não será possível colocar o pesado para funcionamento, deixando o caminhoneiro na mão, prometendo que dentro de uma semana no máximo, ele estará retornando para as estradas, com um motor limpo, sem vazamentos e funcionando corretamente.

Redação – Brasil do Trecho