Será que a cor do veículo influencia realmente no valor de venda do carro

Foto: Sergio Castro/Estadão

Houve uma época que se dizia para comprar carro prata que desvaloriza menos, mas será que isso realmente ocorre?

Conheça os mitos e verdades em relação às cores dos carros e se você deve ou não se importar com isso no momento da compra

A cor do veículo normalmente é escolhida de acordo com os anseios de quem compra ou com a disponibilidade de retirada imediata na loja. Muitas pessoas optam por querer escolher uma cor de acordo com seus desejos de consumo e beleza, mas será que escolher a cor e não optar por uma mais sóbria é realmente uma escolha correta e que atrairá mais valor ao vender o veículo depois?

Veja o que é mito com relação à cor do carro, o que é verdade e saiba tudo no momento de decidir na compra do veículo. Antes de falarmos de preços, valores etc, vamos entender um pouco mais sobre as cores dos carros.

Um estudo feito recentemente que envolvia veículos e preferências dos consumidores no mundo inteiro, concluiu que a maioria dos carros vendidos era na cor branca. As pessoas tendem a escolher tons mais neutros porque é mais fácil de vender e mais fácil de agradar a todos.

Ver muitos carros circulando nas ruas e de cor branca é cada vez mais normal e atende aos anseios do público. Cerca de 86% dos carros vendidos aqui na América do Sul foram fabricados em cores com tons mais sóbrios.

Há pouco tempo atrás a cor mais vendida era o prata, pois as pessoas achavam que essa cor era mais tecnológica, sujava menos e os riscos eram mais difíceis de se ver. O branco só começou a tomar a frente por causa da empresa Apple, que devido à alta tecnologia de seus aparelhos de telefonia móvel, começou a utilizar o branco em seus celulares e isso foi se transformando em um sentimento de que o produto era mais chique, refinado e tecnológico e o consumidor começou a associar isso ao carro também.

A Apple colocou isso em todos os seus celulares. O brasileiro acreditava que antigamente, isso se referenciava a uma ambulância, mas agora com a nova moda tudo isso mudou.

Ainda hoje é muito mais fácil revender um carro com cores sóbrias do que carro com uma cor exótica ou diferente. Apesar disso a diferença em termos de valor, na realidade não é tão grande assim, ou seja, representa pouco menos de 3%.

Do total geral, o carro pode perder um pouco mais, dependendo do modelo do carro e do tamanho também. Um cupê amarelo esportivo venderá mais rápido se for uma cor amarela do que uma cor branca por exemplo.

Todas as vezes que um veículo é lançado, muitas montadoras costumam referenciar o carro com uma cor diferente que marque aquele lançamento, mas que logo depois sai de linha, com algumas exceções que perduraram mais tempo.

Resumindo, a cor do veículo influencia sim na venda do carro, mas a diferença é pequena e normalmente o comprador não precisa se preocupar tanto assim, não vale a pena. Você pode se dar a liberdade de escolher o tom do carro que você quer ter, só tome cuidado com os tons muito exóticos que podem fazer você perder mais tempo para vender o carro.

Pense bem, você está comprando o carro para você ou para os outros? Escolha a cor que você gosta de verdade e não se preocupe tanto com a revenda!

Redação – Brasil do Trecho