Caminhoneiro mente, engana e é descoberto após denunciar um falso roubo

Um caminhoneiro fez uma afirmação falsa de roubo alegando que havia sido vítima do crime na última segunda-feira(19) por volta das 21h30.

Caminhão volvo
Caminhão tanque. Foto: reprodução da internet

Um caminhoneiro fez uma afirmação falsa de roubo alegando que havia sido vítima do crime na última segunda-feira(19) por volta das 21h30 enquanto fazia a rotatória de Teodoro Sampaio com destino ao estado do Paraná.

O motorista que carregava uma carga de óleo vegetal alegou que havia passado em Mato Grosso para deixar a família e seguiu carregado ao destino da carga quando foi fechado por uma caminhonete Hilux. Nesse momento foi anunciado o suposto assalto onde ele foi rendido e levado para dentro da Hilux e encapuzado.

Ainda segundo a versão do caminhoneiro ele não conseguiu ver mais nada e no outro dia por volta das 15 horas foi deixado dentro do veículo vazio com as mãos amarradas na rodovia Byron de Azevedo Nogueira no trecho localizado no município de Dracena, km 3 em São Paulo.

Uma pessoa viu a situação do caminhoneiro, o desamarrou, deu água e acionou as forças policiais onde a polícia militar, a polícia militar rodoviária e a polícia técnica compareceram ao local.

Com a ajuda da Polícia civil que iniciou as investigações houve uma suspeita de que o crime não teria ocorrido como relatado pelo caminhoneiro.

A princípio a ocorrência se tratava de roubo, mas foi verificado que houve uma falsa comunicação de crime e apenas ocorreu um furto onde o motorista estava ciente de toda a prática, inclusive receberia um valor por facilitar a ação dos criminosos.

Após interrogar o suspeito, a polícia percebeu diversas contradições onde o motorista acabou confessando todo o esquema de simulação de roubo.

O motorista que conduzia a carreta com 48 toneladas de óleo de soja avaliada em aproximadamente R$ 346.000,00 ganharia R$ 20.000 pela simulação do crime. Ele acabou ficando preso e a disposição da justiça, entretanto a carga ainda não foi localizada.

Redação – Brasil do Trecho