Os profissionais dessa categoria são os responsáveis pelos caminhões mais velhos que operam nas estradas

O mercado caminhoneiro mudou muito ao longo dos anos e hoje o que podemos mais ver nas estradas e rodovias são os caminhões com menos de 10 anos rodando pelas vias.

Até mesmo pela capacidade de carga, potência e torque, os veículos mais novos são normalmente colocados para determinados tipos de serviços, deixando os veículos antigos para trás.

O motorista e a empresa que possui os veículos da intitulada ‘velha geração’ até tem vontade de mudar comprando um caminhão mais novo, só que o alto valor dificulta essa nova aquisição.

Enquanto algumas empresas principalmente as com grande poder aquisitivo têm veículos com até 08 anos de uso, os caminhoneiros autônomos possuem caminhões de até 18 anos, o que limita a capacidade e o tipo de serviço.

Apenas nos últimos 10 anos 998 mil caminhões foram emplacados no Brasil, número bem alto e consolida o levantamento feito pela Confederação Nacional de transporte(CNT) em 2019 onde mostra que a maior parte dos veículos antigos pertencem a caminhoneiros autônomos que detêm menor poder aquisitivo.

Caminhões mais antigos geram maior quantidade de despesa, onde os proprietários devem gastar mais com oficina mecânica, enfrentar dificuldade de encontrar peças no mercado e ainda tem que driblar a concorrência de veículos mais novos.

A lucratividade não vem de uma forma rápida, muitos dos veículos depois de muito tempo rodando só conseguem fazer os famosos ‘tiro curto’, viagens de menores distância.

Uma possível saída para os caminhoneiros autônomos que querem trocar de veículo é através do programa do governo federal, renovar, quem tem como objetivo incentivar a renovação de frota com o intuito de tirar de circulação veículos com mais de 30 anos de uso e aumentar a eficiência da logística junto com a competitividade no mercado de transporte de cargas.