O estado precário das rodovias são falados diariamente, mas uma solução com a mudança das pavimentações pode ser a solução
Quando analisamos as rodovias do Brasil percebemos que sua durabilidade não é tão alta quanto deveria e a precarização por falta de manutenção e outros pontos acabam deixando as vias em situação precária. No país é utilizado asfalto para cobrir as estradas, porém existe uma segunda opção para o revestimento, o concreto.
Estima-se que 90% da malha rodoviária no Brasil é feita em asfalto, mas por que será que o país investe mais nesse tipo de revestimento do que no concreto?
O pavimento de asfalto é feito de uma matéria-prima de um recurso não renovável que daqui a alguns anos poderá não mais existir no planeta. O petróleo faz parte da composição do asfalto e a duração de sua vida varia de 8 a 12 anos em uma espessura de revestimento entre 5 e 20 centímetros. Por falta de manutenção a quantidade de anos ainda pode diminuir.
O nosso asfalto é mais flexível exatamente para poder aguentar o peso dos veículos e os excessos de chuva, dois pontos que diminuem a vida útil da pavimentação nas estradas.
O outro tipo de pavimentação é o de concreto, um pouco mais rígido, aguentando mais atrito e fatores climáticos em relação à chuva. Esse tipo de pavimentação requer mais cuidado no seu manuseio para o trabalho ser realizado com o êxito na sua utilidade e qualidade.
Quando há algum tipo de imperfeição na concretização do trabalho, na maioria das vezes é decorrente da péssima qualidade dos materiais usados ou em falhas na execução, além disso é necessário manutenções de rotina para garantir a qualidade da construção.
Esse tipo de estrutura apesar de os cuidados necessários, pode existir em média de 25 a 30 anos em excelentes condições, mas o seu custo chega a 30% mais caro em relação ao pavimento de asfalto.
Por que o pavimento asfáltico é o mais utilizado?
Apesar das ruas de concreto durarem bem mais segundo os dados da associação brasileira de cimento Portland(ABCP), o alto custo e a mão de obra mais cara podem reverter o trabalho para uso do asfalto que mesmo durando menor tempo é bem mais rentável no quesito de gastos.
Em um futuro bem próximo os governos e responsáveis pela pavimentação de vias em todo mundo não terão esse tipo de escolha e deverão optar pelo uso de concretos ou encontrar uma nova solução.
O petróleo não durará para sempre e o concreto como alternativa mais sustentável se tornará melhor custo-benefício e a longo prazo.