Veja cinco montadoras que não deram certo no Brasil

Existem algumas empresas responsáveis por fabricar ou até mesmo montar caminhões que tentaram se instalar no Brasil, mas não tiveram êxito alcançando um grande prejuízo.

Fabrica Puma
Fabrica da montadora Puma. Foto: reprodução

Apesar de investirem no país, o retorno final não foi o esperado para algumas montadoras

Existem algumas empresas responsáveis por fabricar ou até mesmo montar caminhões que tentaram se instalar no Brasil, mas não tiveram êxito alcançando um grande prejuízo.

Algumas investiram demais, outras não eram conhecidas e ainda tem aquelas que trouxeram modelos que não se adaptaram às estradas do país e acabaram deixando a desejar amargando vendas ruins no mercado.

Em continuação a série das montadoras que não deram certo no Brasil, hoje vamos mostrar cinco empresas que acabaram falindo ou saindo do país.

Puma

A Puma foi uma grande marca referência em carros esportivos e com sucesso da produção decidiu ampliar suas áreas de atuação fabricando veículos de cargas.

Em 1979 foi lançado o primeiro caminhão modelo 4T com cabine avançada com três opções de motores, um com capacidade de gerar até 77 cavalos de potência, o outro 83 cavalos e um não divulgado.

Com o passar dos anos a puma se viu em uma grave crise financeira e seus caminhões acabaram não emplacando sendo um fracasso de vendas e marcando o fim da produção.

Internacional Trucks

A marca norte-americana já tentou por várias vezes se instalar no Brasil tendo a primeira tentativa entre as décadas de 50 e 60. Quase 30 anos depois, em 1998 a marca volta com os modelos 4.700 4×2 entregando 210 cavalos e o modelo 4.900 versão 6×4 entregando 250 cavalos.

Nesse meio tempo foi lançado o veículo mais conhecido da marca no Brasil, o 9.800 que entregava 405 cavalos em uma versão 6×4. Mesmo agradando uma parte dos brasileiros, a marca não fez o sucesso esperado e acabou deixando o Brasil no ano de 2002.

Em 2019 a Internacional volta novamente para o Brasil com os modelos sucessores do 9.800, mas novamente problemas financeiros a obrigaram a sair do país no ano de 2016 e até o momento não tem projeção de retornar, mas depois de tantas idas e vindas não seria uma surpresa ela voltar ao Brasil.

Shacman

A Shacman chegou ao Brasil no ano de 2011 e se instalou em uma fábrica na cidade de Tatuí, no interior de São Paulo. Os primeiros caminhões chegaram no ano de 2013 ao país, modelos da série TT.

Houve uma grande campanha de marketing para alavancar as vendas, mas o sucesso esperado não veio e a Shacman amargou com prejuízos cada vez maiores vindo ano após ano.

Em seu último ano no país a as vendas já registravam 94% de queda e esse foi o estopim para que a marca deixasse o país.

Sinotruk

A Sinotruk chegou ao mercado brasileiro em 2010 sendo uma das marcas chinesas mais aclamadas e que prometiam sucesso nessa nova empreitada, entretanto como ela está nessa lista não foi muito bem isso o que aconteceu.

Com modelos ganhando novidades para se adaptar ao Brasil, além de oferecer mais de um ano de garantia integral e dois anos para o trem de força, o sucesso não veio.

Com projetos de abrir uma fábrica no Brasil desde o ano de 2013 onde a construção terminaria em 2017, a montadora teve vários problemas e acabou perdendo incentivos do governo e desistiu da ideia passando a investir no mercado paraguaio esquecendo dos clientes brasileiros.

Ford

A Ford fabrica caminhões desde 1957 e fez história no Brasil servindo inclusive na construção da capital do país, Brasília.

A montadora decidiu fazer uma reestruturação atingindo outros mercados e a empresa acabou focando na fabricação de picapes e SUVs. Há rumores que ela saiu do mercado de veículos de cargas por falta de incentivo do governo.

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