Um dos caminhoneiros que denuncia o DNIT é o Silmar Cardoso. Seu caminhão pesa 19 toneladas, quando carregado com os materiais de reciclagem que transporta, vazio, ele pesa 6 toneladas.
O profissional alega que o caminhão pesa bem menos do que o peso de 24 toneladas, limite estabelecido pelo DNIT para a passagem pela ponte. Porém, por dispor de 3 eixos, o veículo não teria sido liberado pelo Departamento para atravessar a ponte do Fandango.
A solução encontrada pelo caminhoneiro foi a travessia pela balsa, mas ele precisa pagar um total de R$ 135,00 para fazer a travessia de ida e volta. O Departamento Nacional de Infraestrutura de Trânsito, disse que limitou a passagem de veículos com até 24 toneladas para não colocar em risco a estrutura da ponte que já está fragilizada.
No entanto, o questionamento dos caminhoneiros é sobre o critério utilizado para liberar a passagem, baseada na quantidade de eixos, independentemente do caminhão está carregado ou não e o quesito peso está sendo desconsiderado.
A ponte do Fandango é muito importante para o escoamento da safra para a BR -153 e a RST – 287. Toda a região central do Rio Grande do Sul precisa da ponte para acessar esses dois trechos.
O problema começou em outubro de 2021 quando a ponte foi interditada após a identificação de uma rachadura na estrutura. De lá pra cá, o trânsito na ponte foi liberado, mas com a restrição do DNIT de que só podem passar veículos com até 24 toneladas de peso.
Com isso, a produção de grãos por meio de bitrens não está sendo escoada pela ponte, gerando custos para os produtores e empresas, e os caminhoneiros autônomos questionam a liberação de caminhões por eixo e não por peso. Se o objetivo da restrição é para não piorar a estrutura da ponte, não faz sentido o critério que está sendo utilizado para a liberação dos caminhões.
Com informações da Rádio Fandango e TV Novo Tempo
Redação – Brasil do Trecho
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