Caminhoneiros autônomos somam prejuízo e os que trabalham para transportadora reclamam do risco de acidentes.
O canal Portal Rodoviário recebeu alguns vídeos de caminhoneiros que estão transportando os grãos da safra deste ano no Piauí e Maranhão. A Pi — 247 é a principal rota para o escoamento da safra e, pela importância do trecho, a rodovia deveria oferecer um mínimo de estrutura para os profissionais, mas não é bem assim.
Asfalto se deteriorando e um buraco atrás do outro faz com que uma imensa fila de caminhão se formem ao longo da rodovia.
Não bastassem os prejuízos com a reposição de peças, os caminhoneiros têm de lidar com o risco constante de se envolver em acidentes, pois na tentativa de desviar da buraqueira, podem colidir com veículos menores que também trafegam pelo trecho.
BR — 316 no Maranhão
Dentre as estradas em condições precárias está a BR — 316 no Maranhão. Há mais de 15 anos a rodovia soma 230 quilômetros de buraqueira. Em um dos trechos não há mais acostamento e a faixa que divide a pista desapareceu.
Os caminhoneiros que trafegam diariamente por esses trechos pedem socorro ao governo. Eles dizem que se passam os anos e a situação só piora e alguns já cogitam a possibilidade de não realizar mais transportes nessas estradas precárias. Depois de cada viagem, há sempre um reparo a ser realizado, pesando no bolso do caminhoneiro autônomo e atrasando a viagem daqueles que têm prazo para entregar a carga. Tudo isso gera um efeito cascata em toda a cadeia produtiva, afetando o preço final de cada produto que consumimos.
Redação – Brasil do Trecho