O desenvolvimento de caminhões autônomos vem crescendo anualmente e muitas empresas já demonstram interesse na aquisição deste tipo de veículo para compor sua frota. Será que os caminhoneiros serão substituídos pela tecnologia?
A empresa americana Plus.ai, do segmento de tecnologia artificial, ganhou visibilidade mundial ao criar um caminhão autônomo que conseguiu viajar da Califórnia à Pensilvânia transportando uma carga de manteiga, sem a necessidade de um motorista.
O caminhão trafegava por diversos tipos de estradas e completou a jornada em 3 dias, o que foi considerado um recorde. As tecnologias empregadas nos veículos autônomos estão crescendo em ritmo acelerado e colocando em xeque o futuro da profissão de caminhoneiro. Até a mineradora Vale já começou a testar caminhões autônomos aqui no Brasil.
A mineradora Vale planeja colocar em operação uma frota de 10 caminhões autônomos em sua mina de Carajás. Os veículos já vêm sendo testados na rota entre a frente de Lavra e a área de descarga de minério de ferro.
Os caminhões são controlados por computador e dispensam a necessidade de um motorista na cabine. Eles contam com GPS, radares e inteligência artificial. Assim que detectam riscos, os caminhões autônomos paralisam as operações. Até o caminho ser liberado.
Segundo a Vale, serão investidos R$ 200 milhões no programa de veículos autônomos e a intenção é expandir a frota para 50 caminhões deste tipo até o fim de 2024.
Como tudo ainda é muito recente, não é possível determinar que os caminhões autônomos vão extinguir os caminhoneiros, mas irá reduzir a dependência do profissional para realização de entregas.
Por hora, a tecnologia autônoma ainda requer a presença de um motorista na cabine para o caso de alguma necessidade de intervenção manual. Em alguns casos, é necessário que o caminhoneiro assuma a direção do caminhão autônomo quando o veículo chega na cidade, até o seu destino.
O fato é que a tecnologia veio para reduzir os custos com a mão de obra humana e para acelerar os processo de produção, e como consequência disso, muitos postos de trabalhos deixarão de existir. Isso exigirá de nós habilidade para aprender novas formas de realizar o nosso trabalho e versatilidade para se aptar ao novo modelo de atividade.
Redação – Brasil do Trecho
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