Após uma longa investigação, a polícia e o ministério público(MP) concluíram que ciúmes e desafetos culminaram na morte do caminhoneiro
A polícia desvendou uma emboscada que fizeram para o caminhoneiro Washington Teixeira Pinel, de 41 anos. O motorista teve a vida ceifada em 20 de dezembro de 2022 com sete tiros, sendo quatro na cabeça.
Em uma investigação minuciosa foram encontrados três nomes relacionados ao crime envolvendo autor e mandante. O responsável por mandar matar o caminhoneiro seria o ex- companheiro da atual mulher que Washington se relacionava, tudo motivado por ciúmes.
Arma caseira encontrada com suspeito
O homem suspeito de ser o mandante é proprietário de um bar e bastante conhecido por ser violento tendo armas de fogo em sua posse. Após o término do seu relacionamento e o início do envolvimento de Washington com a ex do suspeito, o dono do bar acabou virando uma espécie de “chacota” de clientes e amigos por ter perdido a mulher para o caminhoneiro. A partir daí o plano macabro de matar o motorista de cargas começou.
Para contratar quem realizasse o serviço o acusado entregou uma arma Magnum. 44 e uma certa quantia em dinheiro para que o autor do crime matasse o caminhoneiro.
Outra pessoa virou suspeita de ajudar no crime. Um vizinho, também desafeto do caminhoneiro, emprestou sua casa para que a rotina do motorista fosse vigiada de perto e ajudasse no planejamento do crime.
Com todos os dados para surpreender o profissional das estradas, a emboscada foi feita e no dia 20 de dezembro quando o motorista saía para trabalhar, Washington foi surpreendido por dois caras em uma moto (mandante e autor do crime) sendo alvejado com um tiro no cotovelo, dois na região torácica e quatro na cabeça.
O caminhoneiro acabou morrendo ali mesmo no local e os motivos da realização do crime foram classificados fúteis por impedimento de defesa da vítima e uso de arma restrita.
Os três suspeitos já estão presos preventivamente e com eles foram encontradas munições e armas de fogo antes da prisão. Já havia denúncias de que eles estavam tentando interferir nas investigações coagindo testemunhas e tentando apagar vestígios e provas que os incriminavam.
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