Caminhoneiro

Caminhoneiros demonstram insatisfação com a alta no preço do diesel

O combustível subiu 12,8% nos postos, após reajuste

Nos últimos dias, a internet tem sido o palco da onda de descontentamento entre os caminhoneiros, um grupo fundamental para a economia do país. A causa dessa insatisfação é clara: o aumento contínuo nos preços do diesel, um dos principais insumos para suas operações.

Desde que a Petrobrás anunciou um reajuste no preço do combustível repassado as distribuidoras, o diesel comum já subiu 12,8% nas bombas, indo de R$ 5,08 para R$ 5,73 o litro. Contudo, em algumas regiões do Brasil, o combustível é vendido ainda mais caro, uma vez que os postos de combustíveis têm liberdade de preços na revenda do produto.

Essa alta no preço do diesel afeta principalmente os caminhoneiros autônomos porque diminui a rentabilidade de suas atividades. Mas os impactos podem ser sentidos pelas pequenas transportadoras e consequentemente pelo consumidor final.

Impactos nos caminhoneiros

Para os caminhoneiros, o aumento nos preços do diesel significa margens de lucro mais apertada e custos operacionais crescentes. Muitos motoristas independentes e pequenas empresas estão encontrando dificuldades para manterem os lucros.

Por exemplo, um caminhão que faz uma média de 2,5 km a cada litro de diesel. Se consideramos o preço do diesel de R$ 5,73 o litro e supondo que um caminhão rodou 12.000 km em um mês. O custo com o combustível será de R$ 27.504,00.

A conta é simples, basta dividir o número de quilômetros rodado em um mês pela média de consumo por litros, e depois multiplicar o valor pelo litro do combustível; observe a fórmula para o exemplo acima: 12.000/2.500×5,73.

Por isso, a insatisfação de caminhoneiros com a alta nos preços do diesel requer muita atenção. Além dos impactos nos ganhos dos profissionais, o aumento dos custos também será sentido pelos consumidores dos produtos transportados, uma vez que eles tendem a subir.

Ildemar Ribeiro

Um amante de veículos pesados devido grande influência do pai. Aos 7 anos de idade o seu maior sonho era ser motorista de transporte coletivo, no entanto, no ano de 2014 ingressou em uma empresa de transporte coletivo, como jovem aprendiz onde juntamente com seu amigo de trabalho fundou o Brasil do Trecho.

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