Mercedes-Benz Axor autônomo começa ser testado pela Suzano

Mercedes-Benz Axor autônomo começa ser testado pela Suzano
Caminhão autônomo é testado na movimentação. Foto: Reprodução / Internet

O caminhão, sem motorista, está em operação de teste nas instalações do Portocel, no Espírito Santo

Uma iniciativa inédita no setor portuário está sendo aplicada no Portocel, em Aracruz (ES). A empresa de celulose Suzano iniciou os testes com o caminhão autônomo da Mercedes-Benz. O Axor 3344 é um 6×4, com 440 cavalos de potência, que se locomove pelo terminal multimodal, sem a necessidade de um motorista.

O Caminhão autônomo é 100% conduzido pelo sistema computacional operado por inteligência artificial da empresa capixaba Lume Robotics. Os sensores e câmeras instaladas no veículo reconhecem o ambiente e manda informações para o sistema, permitindo o desvio de obstáculos no meio do caminho — movimentando-se por rotas pré-determinadas.

Movimentação interna das cargas de celulose sem a necessidade de motorista

O Axor 3344 realiza a movimentação interna de cargas de celulose auxiliando nos processos de embarque, descarga de barcaças, movimentações interna em pátio, armazém e cais. Ele é monitorado o tempo todo pela sala de controle, operado por profissionais que designam as missões a serem realizadas.

Para tanto, foram adaptados dois cavalos mecânicos de carretas que realizam o transporte interno de celulose, que como mencionado, está sendo feito de forma assistida. “A Suzano já é reconhecida como uma das empresas mais inovadoras em todas as suas frentes de atuação, e isso inclui a logística portuária. A operação com veículos autônomos que vem sendo testada no Portocel é mais um passo nessa direção”, disse Wellington Angelo Giacomin, diretor de Suprimentos da Suzano.

Será o fim da profissão de caminhoneiro?

Como tudo ainda é muito recente, não é possível determinar que os caminhões autônomos vão extinguir os caminhoneiros, mas irá reduzir a dependência do profissional para realização de entregas. O fato é que a tecnologia veio para reduzir os custos com a mão de obra humana e para acelerar os processos de produção, e como consequência disso, muitos postos de trabalhos deixarão de existir. Isso exigirá dos caminhoneiros habilidades para aprender novas formas de realizar o seu trabalho e versatilidade para se adaptar ao novo modelo de atividade.