O caminhoneiro e Youtuber do canal Lebrão 001 G.N.A mostrou a imensa fila de caminhões que se formou na balsa do rio Xingu, em Mato Grosso. Segundo ele, foram mais de 10 horas à espera da travessia.
A saída encontrada pelo profissional foi dormir na cabine do caminhão e bater papo com os colegas de profissão. Ao que parece, a travessia das carretas estava sendo realizada um por vez; por isso, demorou tanto para atravessar todos os caminhões. O caminhoneiro chegou às 10h20 e só consegui atravessar o rio às 20h.
Não é de hoje que motoristas reclamam da demora para atravessar o rio Xingu. Em 2015, o portal Agência de Notícias fez uma matéria sobre o problema. Naquela época, motoristas relataram que tiveram de esperar por mais de 24 horas para efetuar a travessia.
A insegurança também é outro objeto de reclamações dos usuários da balsa. Os problemas de funcionamento, decorrentes da falta de manutenção e os incidentes durante a viagem, são recorrentes, segundo motoristas que usam o transporte com frequência.
Em 2022, a responsabilidade pela manutenção da balsa passou a ser dos indígenas; eles também são responsáveis por operar as embarcações. A secretaria de Infraestrutura e Logística, do Mato Grosso (Sinfra-MT) criou um termo de adoção das balsas para a Associação da Balsa dos Povos Indígenas Xingu.
Uma delas tem 39 metros de comprimento e capacidade para transportar 169 toneladas de carga, 48 passageiros e dois tripulantes. A balsa é o único meio de transporte para atravessar o Rio Xingu em Mato Grosso, o escoamento da produção agrícola da região depende dela para sair do estado. Segundo a Sinfra, o serviço também é de grande relevância para os povos indígenas que vivem no Parque do Xingu.
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