Foto: Reprodução / Record TV
O caminhoneiro, que hoje usa uma bengala e se locomove por meio de uma cadeira de rodas, não consegue retornar ao trabalho devido à sua condição e, muito menos, andar normalmente.
José Roberto é um caminhoneiro que realizava trabalhos na cidade de Poá, em São Paulo. Durante uma entrega, ele percebeu que algo estava errado quando pegou um botijão de gás da casa da vizinha e começou a sentir fortes dores.
Desde então, as dores nunca mais o abandonaram, e já se passaram 10 meses de agonia. José constantemente sente dor na coluna, que irradia para a bacia, seguindo pelo nervo ciático, passando pela perna e indo até o pé, conforme sua própria descrição.
O caminhoneiro procurou ajuda médica e, em dezembro de 2022, foi diagnosticado com hérnia de disco. No entanto, ele aguarda ansiosamente pela próxima consulta, que já foi cancelada várias vezes, e sua situação só piora.
A situação de José é tão difícil que ele usou parte do dinheiro que tinha, contando com a ajuda de familiares e amigos, para fazer uma ressonância magnética no valor de R$ 420,00, pois não quis depender do SUS – Sistema Único de Saúde – devido à demora.
Atualmente, o caminhoneiro depende de remédios, principalmente para conseguir dormir, mas tudo é muito caro. José precisa de 180 comprimidos por mês, e apenas 30 deles custam R$ 60,00, o que está fora do orçamento do caminhoneiro, que não está em atividade.
A única solução para o profissional das estradas é uma cirurgia imediata. No entanto, nem o exame de ressonância magnética, nem as consultas estão sendo realizados, e a possibilidade de cirurgia ainda está distante.
“Já pensou um homem ficar um ano parado dentro de casa, sem fazer nada, sem conseguir trazer dinheiro para casa, nem alimento, nada? Como é que se vive?” desabafou o motorista.
Ele espera que a próxima consulta, marcada para outubro, não seja cancelada como as anteriores.
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