Foto: Reprodução / Wojtek Radwanski / AFP
Em 11 de novembro, um motorista de caminhão ucraniano, de 54 anos, faleceu em um estacionamento próximo ao posto de controle Dorohusk-Yahodyn, enquanto aguardava para cruzar a fronteira com a Polônia.
Em um trágico incidente, na quinta-feira, outro caminhoneiro, de 56 anos, foi encontrado morto na cabine de seu veículo em um estacionamento em Korczowa, na Polônia.
Volodymyr Balin, vice-presidente da Associação de Transportadoras Motorizadas Internacionais, atribuiu o possível motivo do segundo incidente à fisiologia, destacando o estresse provocado pela prolongada greve na fronteira e as condições adversas que os caminhoneiros enfrentam.
As temperaturas abaixo de zero, a escassez de combustível e comida têm aumentado a tensão entre os caminhoneiros, que estão presos devido ao bloqueio da fronteira.
Empresas de transporte polonesas continuam os protestos contra o que consideram concorrência “desleal” dos caminhoneiros ucranianos, bloqueando mais um posto de fronteira.
Os protestos, iniciados em 6 de novembro, agora se estendem à passagem de Medyka, no sul da Polônia. Agricultores locais também se juntaram ao movimento, protestando contra alegadas depressões nos preços dos cereais causadas pelas importações ucranianas.
Enquanto as negociações entre Varsóvia e Kiev não produzem uma solução, cerca de 3.000 caminhões estão retidos nas fronteiras.
As autoridades locais concordaram em prorrogar o bloqueio em Dorohusk por mais dois meses, segundo os organizadores do protesto dos caminhoneiros.
O impasse persiste, apesar dos esforços dos ministérios das infraestruturas polonês e ucraniano, juntamente com representantes da União Europeia, em buscar uma resolução para a crise.
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