No último sábado (25), um policial militar foi flagrado agredindo um caminhoneiro em Goiatuba, a aproximadamente 170 km de Goiânia, após um acidente de trânsito.
A Polícia Militar (PM) alega que o motorista, envolvido no acidente, teria arrancado com o veículo, atingindo o comandante da equipe policial.
A PM anunciou a abertura de um procedimento administrativo para investigar o incidente.
O vídeo, que viralizou nas redes sociais, mostra um policial militar fardado, não identificado pela corporação, dando tapas no rosto do motorista de caminhão, que já estava rendido.
Em outro momento, enquanto outro agente realiza uma revista, o mesmo policial desfere um soco contra o caminhoneiro, que cai no chão.
Ao ser questionada sobre o vídeo, a Polícia Militar informou que instaurou um procedimento administrativo para apurar os fatos.
A nota oficial destaca o compromisso da PM de Goiás com o cumprimento da lei e afirma que não tolera nenhum desvio de conduta por parte de seus membros.
De acordo com a versão da PM, o caminhoneiro foi abordado após seu veículo, seguindo no sentido Sul/Norte do município de Goiatuba (GO), ultrapassar e “fechar” um SUV e uma viatura policial.
O condutor do carro de passeio e os policiais precisaram manobrar para evitar uma colisão. Após o ocorrido, o caminhoneiro parou e teria ameaçado o motorista do carro, levando os ocupantes do veículo a desembarcar por receio pela própria vida.
A PM emitiu sinais sonoros da viatura e comandos verbais para o caminhoneiro desligar o caminhão, mas, segundo relatos, o condutor arrancou, atingindo a porta da viatura.
O comandante da viatura, ainda em processo de desembarque, foi arremessado ao chassi do veículo de carga, batendo a cabeça na carroceria. A equipe policial correu até a cabine do veículo e deu ordens para desligamento e descida do condutor.
No entanto, segundo a PM, o homem não obedeceu, exigindo que os agentes abrissem a porta da cabine para retirá-lo.
O caminhoneiro foi posteriormente levado ao Hospital Municipal de Goiatuba para avaliação médica e, em seguida, à delegacia.
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