Um caminhoneiro de 64 anos, residente em Osasco, São Paulo, passa por um drama após ter seu meio de sustento, um caminhão usado para o trabalho, roubado.
Ele conseguiu localizar o veículo em um desmanche, porém, várias peças estavam adulteradas, o que dificultou a liberação pelas autoridades policiais.
Seu José, como é conhecido, teve sua caminhonete caçamba roubada em março do ano passado. Meses depois, ao assistir a uma reportagem sobre desmanche de veículos, identificou seu caminhão entre os cinco apreendidos pela Polícia Civil de Juquiá, a 570 km da capital.
O reconhecimento do veículo foi imediato para Seu José, que não hesitou em buscar seu bem. Ao chegar na Polícia Civil de Juquiá, conseguiu recuperar dois pneus e parte da caçamba, embora esta estivesse pintada de preto. Entretanto, o caminhão, além das adulterações visíveis, apresentava diversas outras.
O veículo, fabricado em 2000, possuía numeração de chassi de um modelo de 1990, placa de outro de 2010 e uma identificação diferente no motor.
O único número compatível com o de fábrica era o do vidro da janela. No entanto, essas evidências não foram suficientes para a liberação do caminhão, que permanece em um pátio de apreensão no município de Registro.
Desesperado, Seu José precisa apresentar mais provas para recuperar seu caminhão, essencial para seu sustento.
A polícia civil solicitou laudos da fabricante do veículo, incluindo informações detalhadas sobre as peças, mas o documento ainda não foi enviado às autoridades.
O advogado do caminhoneiro afirma que essas informações serão cruciais para confirmar a propriedade do veículo, e um perito especialista em vistorias de caminhões está sendo contratado para auxiliar no processo.
Enquanto luta para recuperar seu meio de trabalho, Seu José teve que investir na compra de um novo caminhão, gerando uma dívida que não estava nos seus planos. Ele destaca a importância de sua renda para a família e não pode se dar ao luxo de ficar parado.
O caminhão roubado, deteriorando-se em um pátio, é uma representação simbólica de sua busca por justiça e sustento.
A situação é complicada, e o Departamento Estadual de Trânsito (DETRAN) ainda registra a queixa de furto do veículo, sem qualquer atualização sobre sua recuperação.
A esperança de Seu José é que, com os documentos corretos e a mobilização necessária, ele consiga reaver rapidamente seu caminhão, que, como ele mesmo destaca, está se deteriorando, assim como tantos outros no pátio de apreensão.
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