Até o ano de 2004, sempre que o vento atingia cerca de 55 km/h, o vão central da Ponte Rio-Niterói começava a oscilar. Essa oscilação chegava a atingir picos de 60 cm para cima e para baixo, causando até mesmo calafrios nos que atravessavam nesse momento. Apesar desse movimento, não havia riscos, pois a estrutura foi projetada para resistir ao vento.
Para resolver esse incômodo, a administração da Ponte S/A tomou medidas a partir de 2004. Foi então instalado o sistema de Atenuadores Dinâmicos Sincronizados (ADS).
Sob o piso da ponte, há um corredor de metal acessível para caminhar. É precisamente abaixo do vão central que o ADS está instalado. Consiste em um conjunto de caixas de aço, presas por molas a uma estrutura metálica.
Quando a ponte começa a balançar devido à ação do vento, o ADS entra em funcionamento, gerando forças de controle que contrabalançam as forças produzidas pela estrutura.
Anteriormente, a operação da ponte era interrompida pelo menos duas vezes por ano devido aos ventos sudoestes que atingiam a Baía de Guanabara. Agora, ventos entre 60 e 100 km/h já não causam mais transtornos, mas acima de 100 km/h podem exigir interdições preventivas para evitar outros problemas.
Redação – Brasil do Trecho
Nós usamos cookies e outras tecnologias semelhantes para melhorar a sua experiência em nossos serviços, personalizar publicidade e recomendar conteúdo de seu interesse. Ao utilizar nossos serviços, você concorda com tal monitoramento conforme explicado em nossa
consulte Mais informação
Deixe um comentário