Hoje vamos explorar um pouco sobre os ônibus que um dia circularam em Cuba. Eles se tornaram famosos por sua estrutura peculiar e foram apelidados de “camelos” ou “Frankenstein” cubano.
Esses veículos eram uma mistura de duas carcaças de ônibus soldadas juntas para formar uma grande carroceria puxada por um caminhão.
Cuba enfrentava um período crítico em que não tinha meios estruturais ou econômicos para importar ou fabricar novos veículos.
A solução mais rápida e simples encontrada pelo governo para o transporte público foi a introdução dos camelos nas estradas.
Esses veículos apresentavam uma estrutura com duas partes elevadas, uma na frente e outra na traseira da carroceria, que lembrava a corcunda de um camelo.
Porém, o que era uma solução para o governo tornou-se um tormento para a população. Os camelos frequentemente circulavam superlotados e não ofereciam o conforto necessário para o transporte coletivo. Acredite ou não, esses veículos chegavam a transportar até 200 pessoas de uma só vez.
Com investimentos no transporte público em 2008, os camelos foram gradualmente retirados de circulação em Havana, a capital cubana, e substituídos por sistemas mais eficientes, especialmente nas áreas periféricas.
Veículos chineses desempenharam um papel significativo na modernização do transporte rodoviário coletivo do país, reduzindo assim a presença dos camelos em Cuba.
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