No primeiro trimestre do ano, o mercado de combustíveis registrou movimentações divergentes, com o diesel apresentando queda de 1,2%, enquanto a gasolina teve um aumento de 2,7%. Esses dados emergem de uma pesquisa realizada pelo Panorama Veloe de Indicadores de Mobilidade, em colaboração com a Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe).
O levantamento revela que mudanças na tributação exerceram influência significativa nos resultados observados. A retomada da cobrança de Pis/Cofins sobre o diesel e o biodiesel, em janeiro, seguida pelo reajuste do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre a gasolina e o diesel, em fevereiro, contribuiu para as variações nos valores dos combustíveis.
No mês de março, os números mantiveram a tendência de oscilação. O etanol e as gasolinas, aditivada e comum, registraram aumentos de preço em comparação com fevereiro, enquanto o Gás Natural Veicular (GNV) e o diesel S-10 apresentaram queda. Em relação aos últimos 12 meses, a gasolina comum subiu 5,1%, enquanto o diesel S-10 teve leve alta de 0,3%, e o diesel comum aumentou 0,8%.
Apesar das variações nos preços, o estudo destaca que a paridade de preços entre gasolina e etanol manteve-se relativamente estável, mantendo a preferência pelo etanol em alguns estados. O Indicador de Custo Benefício-Flex revela que a margem de preferência pelo etanol permaneceu em níveis significativos, especialmente em estados do Centro-Oeste e Sudeste do Brasil.
Diante desse cenário, a escolha entre etanol e gasolina continua a ser uma consideração importante para os consumidores, refletindo não apenas os preços, mas também questões relacionadas à eficiência e ao impacto ambiental. Para quem utiliza um veículo a diesel, a alternativa é pesquisar os postos com o combustível mais barato.
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