Os caminhões “bicudos” da Scania deixaram uma marca indelével na história do transporte rodoviário brasileiro. Com o advento da Resolução 210 do CONTRAN e mudanças no mercado, modelos emblemáticos como 113H e o 112 foram gradualmente perdendo espaço, mas permanecem no coração de muitos caminhoneiros. Hoje, mergulharemos na história do último representante dessa linha: o Scania T124.
O T124 foi o último modelo “bicudo” da Scania a ser comercializado no Brasil. Este caminhão não só representava uma tradição de robustez e confiabilidade, mas também simbolizava uma era de mudanças na indústria. Seu legado continua a despertar fascínio e nostalgia entre os entusiastas de caminhões.
O T124 chegou ao Brasil em um período de transição, quando os modelos de cabines recuadas estavam perdendo espaço para os designs avançados. O caminhão inicialmente possuía duas opções de potência, 320 e 360 cv, e opções de câmbio de 9 ou 14 marchas.
Posteriormente, ele foi equipado com um motor de 12 litros e recebeu potências de 360, 400 ou 420 cavalos. Assim como a motorização, a configuração do T124 podia ser encontrada nas opções 4×2, 6×2 e 6×4.
Ao longo de sua trajetória, o T124 foi homenageado com edições especiais, como a Millennium e a Horizontes, que adicionaram um toque de exclusividade e prestígio ao modelo. Mesmo diante das mudanças no mercado, o T124 continua a ser lembrado como um dos caminhões mais emblemáticos da Scania.
Embora a era dos “bicudos” possa ter chegado ao fim, o legado desses caminhões continua a inspirar admiradores e profissionais do transporte. Enquanto a Scania continua a produzir modelos avançados e inovadores, o espírito de robustez e confiabilidade dos “bicudos” permanece como uma parte fundamental da identidade da marca.
À medida que exploramos a história do T124, convidamos nossos leitores a compartilharem suas próprias experiências e opiniões sobre esses modelos icônicos. Como você percebe o legado dos “bicudos” da Scania e sua importância para a indústria de caminhões no Brasil? Compartilhe suas reflexões conosco comentando a matéria nas redes sociais do Brasil do Trecho.
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