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As cinco piores estradas do Brasil para caminhões

Existe locais que não foram feitos para caminhões passarem, mas deveriam

Uma direção segura exige inúmeros cuidados, como atenção na estrada, revisão recorrente do veículo e, obviamente, a sobriedade ao volante. Mas, em alguns casos, e no Brasil sabemos que não são poucos, o motorista tem que ter a atenção redobrada por conta das estradas mal estruturadas, estreitas e esburacadas e mais uma lista enorme de problemas que podem ser encontrados no caminho.

Com isso em mente, reunimos as cinco piores estradas brasileiras de acordo com levantamento feito pela Confederação Nacional do Transporte (CNT), que divide as estradas em três categorias: regular, ruim ou péssima. O estudo indicou, para surpresa de absolutamente ninguém, que 57% das estradas do país se encontram em estado ruim.

•5° – Rodovia entre Barracão e Cascavel (PR)

Nesse trecho se encontram a BR-163, BR-582, PR-163 e PR-182. Entre os aspectos negativos analisados, destacam-se a falta de sinalização, o número absurdo de buracos e a pavimentação precária. Essa, inclusive, é uma estrada com um longo histórico negativo pois alguns de seus trechos já estão entre os piores do Brasil desde 2004. Aparentemente, todos esses anos não foram necessários para recuperar a estrada.

•4° – Rodovia entre São Vicente do Sul e Santana do Livramento (RS)

Esse trecho é composto pelas RSs 241 e 640 e seu percurso total é de 114 quilômetros. Os critérios analisados foram a pavimentação, considerada em estado crítico, a péssima sinalização, sem faixa adicional, e também foi levada em consideração a falta de serviços automobilísticos, como mecânicos e borracheiros, profissionais que, pelas condições da estrada, seriam bem úteis.

•3° – Rodovia entre Rio Verde e Iporá (GO)

A rodovia estadual GO-174 é tristemente conhecida como rodovia da morte em virtude do elevado número de acidentes fatais. Isso é resultado da má pavimentação em praticamente todos os seus 272 quilômetros. E, tal como as rodovias citadas, também mostra má sinalização.

•2°– Rodovia entre Jataí e Piranhas (GO)

A segunda pior estrada do Brasil é trecho da rodovia BR-158, muito conhecido por graves acidentes, falta de sinalização e buracos que mais parecem crateras em sua pavimentação.

•1° – Rodovia entre Natividade (TO) e Barreiras (BA)

Esse trecho é composto pelas rodovias BA-460, TO-280, BR-242 e TO-040. São assustadores 374 quilômetros que, além de extremamente perigosos e em péssimo estado de conservação e sinalização, têm vários rios cruzando o trecho que, em época de chuva, causam acidentes graves e alagam a rodovia, deixando-a intransitável.

Fora esses casos extremos, é de conhecimento geral que muitas outras estradas brasileiras se encontram em estado crítico.

Esse quadro leva a uma pergunta: quanto custaria aos cofres públicos consertar todo esse estrago? Um outro estudo da CNT dos 107 mil quilômetros avaliados, mostra que 57% das rodovias brasileiras apresentam algum tipo de problema é a estimativa do custo do conserto de toda esses problemas é de R$ 48 bilhões.

João Neto

Nascido em Ceilândia e criado no interior de Goiás, sou especialista em transporte terrestre e formado em Logística. Com ampla experiência no setor, dedico-me a aprimorar processos de transporte e logística, buscando soluções eficientes para o setor.

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