Um acidente devastador ocorrido em Minas Gerais no último domingo (21) trouxe novamente à tona os perigos do excesso de velocidade nas rodovias brasileiras. Uma carreta, que chegou a atingir 132 km/h antes da colisão, se envolveu em um desastre que resultou na morte de 39 pessoas, marcando uma das maiores tragédias rodoviárias do estado.
O episódio ocorreu na BR-381, no trecho entre João Monlevade e Nova Era, já conhecido por sua alta taxa de acidentes fatais. Segundo as investigações preliminares da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a carreta perdeu o controle em uma curva perigosa, colidindo com um ônibus e outros veículos. O impacto foi tão violento que algumas vítimas foram projetadas para fora dos veículos.
Dados extraídos do tacógrafo do veículo indicam que o motorista da carreta estava trafegando a 132 km/h, muito acima do limite permitido no trecho, que é de 80 km/h. Essa velocidade excessiva não apenas violou as regras de trânsito, mas também comprometeu a capacidade de frenagem e manobra do veículo, contribuindo diretamente para a tragédia.
Especialistas em segurança rodoviária apontam que a falta de fiscalização contínua em rodovias perigosas e o descaso de motoristas com as normas de trânsito formam uma combinação letal.
Apesar de a legislação brasileira prever multas e até a suspensão da carteira de habilitação para infrações de excesso de velocidade, as medidas nem sempre são suficientes para prevenir acidentes. Trechos como o da BR-381 são conhecidos por suas curvas fechadas e movimento intenso de veículos pesados, exigindo atenção redobrada e respeito aos limites de velocidade.
Entre as 39 vítimas estavam famílias inteiras, trabalhadores e estudantes. O impacto da tragédia ultrapassa os números, causando dor e indignação às comunidades locais e gerando uma onda de questionamentos sobre o que poderia ter sido feito para evitar a colisão.
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