As lideranças dos caminhoneiros marcaram uma reunião para o dia 8 de fevereiro no Porto de Santos, em resposta à crescente preocupação com o preço do diesel. Wallace Landim, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), afirmou que a categoria poderá ser duramente impactada pela volta da cobrança do ICMS e por possíveis reajustes da Petrobras, o que, segundo ele, traria prejuízos tanto para o setor de transporte quanto para a população.
Desde o dia 1º de fevereiro, a alíquota do ICMS sobre o diesel subiu R$ 0,06, atingindo R$ 1,12 por litro. A mudança gerou insatisfação entre os caminhoneiros, que já enfrentam altos custos operacionais e uma concorrência acirrada. Além disso, apesar da recente redução na defasagem do preço do diesel no Brasil em relação ao mercado internacional, o combustível ainda está até 16% mais barato do que no exterior, o que pode levar a novos aumentos nos próximos meses. O último reajuste da Petrobras ocorreu em dezembro de 2023, mas especialistas do setor não descartam novas elevações em 2025.
Diante desse cenário, os caminhoneiros pressionam o governo para evitar aumentos considerados abusivos, temendo que a alta no diesel torne o transporte de cargas ainda mais caro e impacte diretamente o preço dos produtos e o custo de vida da população. A reunião no Porto de Santos será um momento estratégico para definir possíveis medidas e reivindicações da categoria.
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