Caminhão sobre trilhos. Foto: divulgação
Os veículos rodoferroviários são máquinas adaptadas para trafegar tanto em rodovias quanto em trilhos ferroviários. Essa tecnologia, que tem aplicações em manutenção de ferrovias, transporte especial e até segurança, vem sendo desenvolvida há décadas e continua evoluindo.
Trata-se de veículos projetados ou modificados para operar em dois tipos de terreno: estradas convencionais e trilhos de trem. Esse conceito é amplamente utilizado para inspeção, manutenção e apoio à operação ferroviária. Entre os principais exemplos estão picapes, caminhões, ônibus e tratores adaptados para rodar sobre trilhos.
A necessidade de inspecionar e reparar linhas férreas já existia antes mesmo da popularização dos veículos automotores. No início do século XX, engenheiros criaram pequenas vagonetes e veículos movidos à manivela para esse fim. Com o avanço da tecnologia, começaram a surgir automóveis adaptados para esse uso, como caminhões e picapes com rodas ferroviárias retráteis.
Nos anos 1920 e 1930, os primeiros caminhões rodoferroviários começaram a surgir, sendo aprimorados ao longo das décadas. Hoje, há uma grande frota especializada, inclusive no Brasil, onde empresas desenvolvem sistemas hidráulicos que permitem levantar ou baixar rodas ferroviárias conforme a necessidade.
Os veículos rodoferroviários utilizam rodas metálicas retráteis que podem ser abaixadas quando precisam trafegar sobre trilhos. A tração pode ser feita diretamente pelos pneus no solo ou por um sistema de engrenagens que transfere a força para as rodas ferroviárias. Em qualquer caso, a direção fica por conta dos trilhos, e os pneus normais são suspensos para evitar desgaste.
Além disso, muitos desses veículos contam com câmeras e monitores para facilitar a operação, especialmente quando precisam trafegar em marcha ré.
Assista o vídeo:
Embora pareçam uma solução versátil, os veículos rodoferroviários enfrentam desafios, como custos elevados de adaptação e manutenção. Além disso, nem sempre há infraestrutura ferroviária adequada para esse tipo de operação.
Mesmo assim, muitas empresas continuam investindo nessa tecnologia, e sua aplicação pode crescer à medida que os governos e indústrias buscam alternativas mais sustentáveis para o transporte e a logística.
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